A força dos Tambores Quilombolas é um espetáculo cultural que resulta a capacitação das Associações Culturais Quilombolas para a promoção do seu legado enquanto fonte de rendimento para as comunidades. Traçando o percurso dos Quilombos o projeto prevê a partilha cultural entre as comunidades quilombolas do Maranhão e as suas raízes, em Cabo Verde e na Guiné Bissau.
A Celebração Da Cultura Quilombola
A força dos Tambores Quilombolas celebra a Cultura Quilombola.
Numa apresentação de dança e música, 20 Quilombolas de 10 Comunidades maranhenses, estarão em cena, desfiando a cultura Quilombola como as contas de um rosário.
Conta a conta, iniciam-se os festejos com o Tambor de Mina, manifestação da religião de origem africana onde é feito o culto aos encantados ou invisíveis. Uma íntima relação com a natureza e o vínculo de energia com a terra mãe e seus elementos. Juntos, o agudo tilintar do ferro, a madeira dos tambores e o fogo ancestral que os aquecem e os mantém afinados produzem uma melodia telúrica que se propaga no ar.
Representado por um pombo branco segue-se o festejo do Divino Espírito Santo, um dos ritos do catolicismo popular celebrado entre os afro-descendentes do Maranhão abençoando todos os seus devotos ao sons da Caixeiras que assumem o papel de sacerdotisas e conduzem todas as etapas da festa.
Conta a conta sentimos, a força do Tambor de Crioula. Dança vibrante circular de origem africana, normalmente celebrada em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros no Maranhão. As mulheres cantam e dançam e expressam liberdade com o seu bailado que segue o ritmo do tambor. Os homens tocam os tambores e entoam um canto ancestral.
Recordando o tempo dos africanos escravizados, que por essas terras se estabeleceram e por aqui fincaram as suas sementes, anuncia-se que é tempo de festejar!
Entre danças, músicas e ao som dos tambores, entre a arte que exalta como essência das Comunidades Quilombolas, convidamos todos a embarcar conosco, nesta viagem de regresso as origens africanas.
Ficha técnica:
Coordenação: Glória Moura e verônica Gomes
Encenação: Juvenal Álvaro Santos Filho e Maria Teresa Trabulsi
Apoio à organização e realização do espetáculo: Valderlene Silva, Ribamar Nascimento e Maria José Palhano.
12:00 h | 04 de Maio Apresentação de dança de maculelê e samba de roda (Grupo Capoeira Sol Nascente – Mestra do Mancha) Local: Restaurante Universitário - RU | 05 de Maio Oficinas Simultâneas 14h-16h |
14:00 h | Abertura:Sr. Daniel Pereira - Embaixador de Cabo-Verde Prof. Nelson Inocêncio - Coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros Prof. Oviromar Flores - Decano de Extensão da Universidade de Brasília Profa. Glória Moura - Coordenadora do Projeto no Brasil Maria José Palhano (ACONERUQ – Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão) | 14h - 16h Oficina I – “Reafirmando raízes quilombolas: relatos de experiência em Guiné Bissau e Cabo Verde”- facilitadoras: Profs. Tereza Trabulsi e Valderlene Silva |
15:00 h | Roda de Conversa: Quilombolas partilham com o público a experiência da viagem a cabo verde e Guiné-Bissau / Exibição de fotos e vídeo no telão. | 14h - 16h Oficina II –“ A Importância das Redes Sociais na articulação e Mobilização Social- enfoque para a luta Quilombola”- Facilitador: Prof Ribamar Nascimento |
16:00 h | Apresentações culturais: Bumba-Meu-Boi de seu Teodoro ( a confirmar), Grupo de dança dos estudantes de Cabo Verde ( Morabesa), Quilombolas do Maranhão | 14h - 16h Oficina III –“ Danças Afro-brasileiras” – facilitador Prof. Álvaro Santos |
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