3 de maio de 2011

A FORÇA DOS TAMBORES QUILOMBOLAS


A força dos Tambores Quilombolas é um espetáculo cultural que resulta a capacitação das Associações Culturais Quilombolas para a promoção do seu legado enquanto fonte de rendimento para as comunidades. Traçando o percurso dos Quilombos o projeto prevê a partilha cultural entre as comunidades quilombolas do Maranhão e as suas raízes, em Cabo Verde e na Guiné Bissau.

A Celebração Da Cultura Quilombola
A força dos Tambores Quilombolas celebra a Cultura Quilombola.
Numa apresentação de dança e música, 20 Quilombolas de 10 Comunidades maranhenses, estarão em cena, desfiando a cultura Quilombola como as contas de um rosário.
Conta a conta, iniciam-se os festejos com o Tambor de Mina, manifestação da religião de origem africana onde é feito o culto aos encantados ou invisíveis. Uma íntima relação com a natureza e o vínculo de energia com a terra mãe e seus elementos. Juntos, o agudo tilintar do ferro, a madeira dos tambores e o fogo ancestral que os aquecem e os mantém afinados produzem uma melodia telúrica que se propaga no ar.
Representado por um pombo branco segue-se o festejo do Divino Espírito Santo, um dos ritos do catolicismo popular celebrado entre os afro-descendentes do Maranhão abençoando todos os seus devotos ao sons da Caixeiras que assumem o papel de sacerdotisas e conduzem todas as etapas da festa.
Conta a conta sentimos, a força do Tambor de Crioula. Dança vibrante circular de origem africana, normalmente celebrada em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros no Maranhão. As mulheres cantam e dançam e expressam liberdade com o seu bailado que segue  o ritmo do tambor. Os homens tocam os tambores e entoam um canto ancestral.
Recordando o tempo dos africanos escravizados, que por essas terras se estabeleceram e por aqui fincaram as suas sementes, anuncia-se que é tempo de festejar!
Entre danças, músicas e ao som dos tambores, entre a arte que exalta como essência das Comunidades Quilombolas, convidamos todos a embarcar conosco, nesta viagem de regresso as origens africanas.
Ficha técnica:
Coordenação: Glória Moura e verônica Gomes
Encenação: Juvenal Álvaro Santos Filho e Maria Teresa Trabulsi
Apoio à organização e realização do espetáculo: Valderlene Silva, Ribamar Nascimento e Maria José Palhano.

12:00 h
04 de Maio
Apresentação de dança de maculelê e samba de roda (Grupo Capoeira Sol Nascente – Mestra do Mancha)
Local: Restaurante Universitário - RU
05 de Maio
Oficinas Simultâneas
14h-16h
14:00 h
Abertura:Sr. Daniel Pereira 
- Embaixador de Cabo-Verde
Prof. Nelson Inocêncio
- Coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros
Prof. Oviromar Flores
- Decano de Extensão da Universidade de Brasília
Profa. Glória Moura
- Coordenadora do Projeto no Brasil
Maria José Palhano (ACONERUQ – Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão)                  
14h - 16h
Oficina I – “Reafirmando  raízes quilombolas: relatos de experiência em Guiné Bissau e Cabo Verde”- facilitadoras:
Profs. Tereza Trabulsi e Valderlene Silva
15:00 h
Roda de Conversa: Quilombolas partilham com o público a experiência da viagem a cabo verde e Guiné-Bissau / Exibição de fotos e vídeo no telão.
14h  - 16h
Oficina II –“ A Importância das Redes Sociais na articulação e Mobilização Social- enfoque para a luta Quilombola”- Facilitador:  Prof Ribamar Nascimento

16:00 h
Apresentações culturais: Bumba-Meu-Boi  de seu Teodoro ( a confirmar), Grupo de dança dos estudantes de Cabo Verde ( Morabesa), Quilombolas do Maranhão
14h  - 16h
Oficina III –“ Danças Afro-brasileiras” – facilitador Prof. Álvaro Santos


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