31 de março de 2010

[FOAFRO] CURSO DE NEPEM/UFMG - GESTÃO EM POLITICAS PUBLICAS COM RAÇA E GENERO

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher torna público a realização
do Curso de Formação em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça.
Trata-se de um curso oferecido pela Secretaria Especial de Políticas para
as Mulheres (SPM), a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade
Aberta em uma parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção
da Igualdade Racial (SEPPIR/PR), a Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (MEC), o Fundo de
Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), o Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Centro Latino-Americano em
Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM).
O objetivo do curso Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça –
GPP-GeR é formar profissionais aptos a atuar no processo de elaboração,
aplicação, monitoramento e avaliação de projetos e ações de forma a
assegurar a transversalidade e a intersetorialidade de gênero e raça nas
políticas públicas. A meta é que a Administração Pública desenvolva
instrumentos para transformar a preocupação com a equidade de gênero e
raça em ações permanentes e sistêmicas incorporadas à agenda pública. O
curso de aperfeiçoamento em gestão pública é dirigido a servidores
federais, estaduais e municipais da Administração Pública, a integrantes
dos Conselhos de Direitos da Mulher, dos Fóruns Intergovernamentais de
Promoção da Igualdade Racial, dos Conselhos de Educação e aos dirigentes
de organismos não-governamentais ligados à temática de gênero e da
igualdade étnico-racial. Também serão beneficiados pelo programa gestores
das áreas de educação, saúde, trabalho, segurança e planejamento.
O curso é GRATUITO e as inscrições estarão abertas de 08 de Março à 11 de
Abril de 2010 e poderão ser realizadas através do site
www.fafich.ufmg.br/nepem/gppger. Mais informações podem ser obtidas
através do email gppger@fafich.ufmg.br.
Desde já agradecemos a participação de todos!


Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher
Universidade Federal de Minas Gerais
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Av. Antonio Carlos, 6627 – FAFICH – Sala 3045 - Cidade Universitária -
Pampulha
CEP 31270-901 - Belo Horizonte – MG / e-mail: nepem@fafich.ufmg.br Home
Page: www.fafcih.ufmg.br/nepem - Tel. 34095351










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Francisco Marcelo
Mestrando em Educação - UFF
Bolsista IFP - Fundação Ford
(21) 81565790

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Dalila Torres.
9117 - 1342

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100 ANOS DE CHICO XAVIER

Os Espíritas do Estado de São Paulo prestam uma homenagem ao Chico Xavier pela passagem de 100 anos do seu nascimento. No dia 2 de abril, às 20 horas, haverá prece e vibração coletivas, em cada núcleo espírita do Estado de São Paulo, irradiando o pensamento de socorro espiritual para o Haiti, às vítimas de intempéries, aos povos sofridos da África, aos países em litígio no Oriente Médio, com pedido pela Paz Mundial, pelo Brasil, pelo movimento espírita, pelos núcleos espíritas e seus participantes, em particular e por Francisco Cândido Xavier.


No dia 11 de abril, das 9h às 12h, serão realizado eventos simultâneos, com apresentações artísticas e pronunciamentos, abertos à participação popular, incluindo todos os amigos e simpatizantes do Chico, nos seguintes locais:



Araçatuba – Praça João Pessoa


Bauru – Centro de Eventos da ITE – Instituição Toledo de Ensino – Praça 9 de Julho, 151 - Vila Pacífico


Ribeirão Preto – Parque Prefeito Luiz Roberto Jábali (conhecido por Curupira)


São José dos Campos – Câmara Municipal


São Paulo – Parque da Independência (Museu do Ipiranga)


Sorocaba – Parque dos Espanhóis




Entidades promotoras:


Aliança Espírita Evangélica


Associação Brasileira dos Psicólogos Espíritas


Associação Médico-Espírita do Estado de São Paulo


Federação Espírita do Estado de São Paulo


Fundação Espírita André Luiz / Rede Boa Nova de Rádio


União Fraternal de São Paulo


União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo


Fonte: www.febnet.org.br

[Saravá_Umbanda] 03/04/10 - CONVITE - 20º AJUCÁ NA APEU




CONVITE - 20º AJUCÁ NA APEU


Festa em Homenagem à Cabocla Jurema e suas falangeiras

CaboclaJurema7.jpgAPEU – logo.jpg https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYNu8HwQBP7f4haTbP9r54bOWHInGayNxnsf-g6yfMoqejapvdLetCJLX8wYAi9Hsqvo4mY0vOV-3zfEc0YLgbpp_DqBieHdPQPP9-EAJ500jSv6UpWmpHItdHrc_NmnBvOErRlhv7r5o/s320/CaboclaJurema7.jpg


A APEU convida a todos os seus irmãos de fé para seu 20º Ajucá, que a uma festa em homenagem à Cabocla Jurema e suas falangeiras.


Dia 03 de abril - Sábado de Aleluia.


Horário: 18:00 horas


Local: Sede da APEU


Rua Romildo Finozzi, 137 - Jd.Catarina


São Paulo - SP


Venham receber as bençãos das caboclas e saborear o Abarém (bolo de milho verde), irradiado pelas entidades.


Sejam bem-vindos!


Pai Silvio Mattos - Dirigente espiritual / Presidente-fundador


http://www.apeuumbanda.blogspot.com


http://www.apeu.rg.com.br



Ouça: http://www.raizesdeumbanda.com




"A Umbanda liberta e amplia os horizontes"


Núcleo Mata Verde

http://www.mataverde.org



[Saravá_Umbanda] Curso de Extensão Universitária (FTU): O poder das Ervas para RJ, MG, PR e RS!!!

Cartaz oficial neste link: http://tiny.cc/BLSoq



Curso de Extensão Universitária da Faculdade de Teologia Umbandista (telepresencial):

O poder das ervas medicinais e rituais sob os aspectos cosmogenéticos* de Orunmilá Iphá (Orixá do Destino e da Sabedoria), Exu (Agente Universal) e Axé (Princípio de Poder e Realização)




* Luz, Som e Movimento




A quem se destina: portadores ou não de curso superior. O aluno ao final do curso receberá um certificado de participação emitido pela FTU que é credenciada e autorizada pelo MEC.


Início: Abril


O curso é composto por 10 aulas telepresenciais.


Inscrições limitadas!!!


O curso será realizado nos seguintes pólos da FTU


Rio de Janeiro (capital)– Templo de Oxóssi


Coordenador: Comandante Marcos



Rio de Janeiro (Teresópolis)– Centro Espírita de Umbanda Xangô Kaô do Oriente


Coordenador: Pai Delmo Ferreira



Rio de Janeiro (Petrópolis) - Templo do Caboclo Sr. Ogum Sete Escudos


Coordenador: Pai Pedro Nogueira



Minas Gerais - CONUB/MG


Coordenador: Sérgio



Paraná – Templo de Umbanda Vovó Cambinda


Coordenadora: Mãe Rosângela



Rio Grande do Sul– Templo de Umbanda do Caboclo Sr. Ogum Sete Ondas


Coordenador: Pai Strey




Maiores informações e inscrições: extensao@ftu.edu.br




"A Umbanda liberta e amplia os horizontes"


Núcleo Mata Verde

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30 de março de 2010

[FOAFRO] Mais perto da cruz que da espada


Jornal do Brasil/RJ
Terça-feira, 30 de março de 2010

Comissão de Combate à Intolerância moveu 94 ações, mas só três réus foram condenados

Flávio Dilascio

Criada em março de 2008, quando a umbandista Fátima Damas resolveu denunciar traficantes e milicianos que sistematicamente expulsavam e reprimiam cultos de origem africana em comunidades da Zona Oeste, a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) completou dois anos no último dia 17.

Pioneira no país, a organização - formada por religiosos, membros do Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça do Estado e Polícia Civil, além de integrantes de organizações de defesa dos direitos humanos - obteve pouco êxito na esfera criminal: em 94 ações judiciais decorrentes de 35 denúncias, houve apenas três condenações.

- O número de condenações ainda é baixo porque não há no estado uma cultura de punição nesses casos. Tanto no Ministério Público, quanto na Polícia Civil existe interesse nestas ações, mas as visões e interpretações muitas vezes divergem. Isso prejudica o andamento dos processos, pois as autoridades ainda não têm um padrão de avaliação - afirma o coordenador de atendimento às vítimas da discriminação religiosa, Carlos Nicodemos.

Porta-voz da Comissão, Ivanir dos Santos considera o movimento produtivo, mesmo com o baixo número de condenações. Ele diz que a maioria dos casos levados a CCIR é de vizinhos de centros espíritas de religiões afro, que são as mais discriminadas no estado.

- Só de você levar à sociedade a discussão do tema, já está incentivando a consciência religiosa baseada no respeito. Para se ter uma noção de como o nosso movimento cresceu, na primeira caminhada, em setembro de 2008, levamos 20 mil pessoas às ruas. No ano passado, foram 80 mil e, para este ano, estamos projetando 150 mil.

Nossa meta não é punir pessoas e sim cessar os atos de intolerância religiosa no estado - destaca.

MP questiona dados Representante do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) na comissão, o promotor Marcos Kac questiona a validade dos dados sobre condenações.

Há um ano na comissão, ele diz que muitos veredictos que aparentam ser derrotas da comissão, na verdade, representam acordos consensuais, o que demonstra que o réu se arrependeu de sua atitude ou foi convencido a mudar de postura.

- Outro grande agravante nesses números é que é muito difícil reunir provas para esse tipo de crime e, por isso, muitos dos processos não andam.

Apesar disso, acho muito positivos esses dois anos de trabalho, pois só a presença da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa já provoca uma conscientização da população a respeito da religião do outro.

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Movimento espera reunir 150 mil manifestantes na passeata deste ano, em setembro


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Centro Espírita Social e Cultural Pai Tomé de Aruanda - Toque de Boiadeiro

Convite


O Centro Espírita Social e Cultural Pai Tomé de Aruanda têm o prazer de convidar Vsª Senhoria para o Toque de Boiadeiro que se realizará no dia 18 de abril de 2010 na reserva ecológica do Riacho Fundo I /II a partir das 8:00hs. Contamos com sua presença.


Telefones para contato: 

(61) 9978-2139 (Pai Francisco de Ogum)

(61) 9631-3085 (Antônio)



Pai Francisco de Ogum

[FENDH] Artigo de Roseli Fischmann

Prezadíssim@s,

Envio aqui meu artigo de hoje na Folha de S.Paulo, para seu conhecimento.
Abraços,

Roseli


Meu artigo
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft2903201002.htm


São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2010


OPINIÃO

De pecados e crimes
ROSELI FISCHMANN
ESPECIAL PARA A FOLHA

O noticiário sobre pedofilia, atingindo religiosos da Igreja Católica,
inclusive da alta hierarquia, traz tantos dados que chocam, que o
Vaticano publicou editorial atacando a imprensa internacional por
cumprir seu papel, qual seja, o de informar. Acostumada a tratamento
diferenciado, muitas vezes privilegiado, por parte da mídia, com
desvantagem para os demais grupos religiosos, a hierarquia católica
reage de forma hostil à impossibilidade que teve a imprensa de
postar-se como cúmplice de crimes inaceitáveis, por omissão.

É certo que as relações das religiões com os poderes terrenos são
assunto delicado e polêmico. Investidos de aura suprahumana, para os
que crêem neste ou naquele culto, com facilidade pode ocorrer de
buscarem transbordar, para o plano meramente político, o poder
espiritual que lhes é atribuído pela religião, como instituição humana.

Decorre daí a facilidade de, em nome da divindade, fazer acordos
internacionais (como a concordata com a Santa Sé a que se curvaram
políticos do Brasil), desenvolver articulações políticas e facilmente
ganhar espaço, onde outros dependem do voto e da legitimidade. O uso
do poder espiritual para obter benesses humanas é tanto mais perigoso,
quanto mais confunde argumentos que invocam caridade, para alcançar
privilégios materiais, suprimindo direitos de outros.

Ao potencializar o poder espiritual pela união ao poder político, mera
e complexamente humano, a expectativa é de reunir os benefícios das
duas esferas. Engendrada nas altas hierarquias, repercute em outros
níveis de forma imprevisível. Enquanto alguns religiosos tomam o
compromisso de defesa dos direitos, outros enveredam por caminho
oposto. Copiando a má prática humana na política, esperam a máxima
visibilidade dos méritos e a completa impunidade dos erros. Quando
ocorre alguma "escorregada", que em outros seres humanos, "comuns",
será chamado de crime, considera-se "natural" a invisibilização e o
silêncio, garantindo a impunidade, pelo desconhecimento público.

Vale lembrar que a Igreja Católica, por sua associação milenar, desde
Constantino, ao poder terreno, tem digerido mal a independência e
autonomia laica dos Estados em relação aos cultos, processo
fortalecido a partir da Revolução Francesa - e conseqüentemente,
digere mal a autonomia da cidadania e a soberania do Estado.

Por ser instituição burocratizada altamente complexa, a diversidade
interna da Igreja Católica lhe permite um portfólio de exemplos de
religiosos com atuação religiosa e social impecável, para contrapor
aos abusos agora denunciados. O reconhecimento do drama vivido pelas
vítimas, mesmo a indenização pecuniária, nada retira do caráter
irreversível do dano causado a quem sofreu a violência sexual, em
particular sendo criança, que perdeu o direito à inocência, pela ação
de quem supunha ser seu guia. O uso da autoridade como forma
privilegiada de cometer o abuso é aviltante para as relações de
autoridade e para o próprio sentido educativo dessas relações.

A lentidão em reconhecer os casos de abuso e pedofilia, em diferentes
países, como o Brasil, é a outra face da moeda, que credita à Igreja
Católica o poder de a tudo julgar e tudo determinar na vida humana,
inclusive interferindo em políticas públicas. É o caso das pressões
sobre o 3º PNDH, para os temas de retirada dos símbolos religiosos de
estabelecimentos públicos, reconhecimento da autonomia das mulheres,
em caso de aborto, e das uniões homoafetivas, incluindo adoção de
filhos. Ignora que seus fiéis, se convictos, não serão obrigados a
coisa alguma que contrarie sua doutrina, por uma lei que se proponha
como possibilidade.

Porque a lógica do interesse público precisa pautar-se por atender a
toda a cidadania, sem discriminação, cabendo às denominações
religiosas convencer seus membros a que atendam as determinações
morais que pregam, definindo o que é pecado, e não ao Estado, que lida
apenas com o que é crime. Quem for convicto seguirá os ditames da
religião sem titubear, ainda que as leis ofereçam possibilidades a si
vetadas pelas normas religiosas. Se uma denominação religiosa proíbe o
álcool, não será a existência de bares que convencerá o seu adepto a
provar da bebida.

Ao tomar conhecimento de infratores em suas fileiras, e imediatamente
encobri-los, o que o Vaticano reitera é sua disposição de ser soberano
por sobre a ordem humana, que é plural do ponto de vista religioso e
de consciência, mesmo quando os atos cometidos - pecados ou não - são
terrível e simplesmente enquadráveis como possíveis crimes, cabendo,
pois, ao Estado investigar e julgar, de forma pública e transparente,
o que apenas engrandecerá a instituição religiosa por abrir-se com
coragem, prevenindo semelhantes situações.




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ROSELI FISCHMANN é professora do Programa de Pós-Graduação em Educação
da USP, coordena o Núcleo de Educação em Direitos Humanos da Faculdade
de Humanidades e Direito da Universidade Metodista de São Paulo.
Publicou, entre outros, o livro "Estado Laico" (Memorial da América
Latina).


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Encontro apresenta resultados dos Pontos de Cultura

Publicada em 30|03|10
 
Encontro apresenta resultados dos Pontos de Cultura
 
Teia Brasil 2010 Tambores Digitais, que termina amanhã, reúne representantes de todo o País para discutir o projeto do Ministério da Cultura
Divulgação
 
Diversidade: Manifestações culturais de todo o País pelas ruas cearenses
 
BÁRBARA BARBOSA
Da reportagem local
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, e sua imponente estrutura - com onze espaços - parecia pequeno diante das milhares de pessoas que ali se reuniram desde o último dia 25 para celebrar a Teia Brasil 2010 Tambores Digitais -Encontro Nacional de Pontos de Cultura. Como a palavra teia já indica, foi um emaranhadode manifestações culturais de diversas regiões: cerca de 4 mil representantes de Pontos de Cultura do País foram à capital cearense para discutir e ver os resultados do projeto do Ministério da Cultura (MinC) em três momentos distintos: a Teia das Ações (seminários, painéis e debates); a Mostra Artística e o III Fórum Nacional dos Pontos de Cultura (momento de discussão política). A Mostra Artística e a Teia das Ações foram encerradas no domingo, mas o evento continua. Além dos representantes dos Pontos de Cultura, gestoresde todo o Brasil continuamlá até amanhã, quando ocorrerão o encerramento oficial com a Plenária do III Fórum Nacional de Pontos de Cultura e a apresentação da nova Comissão Nacional de Pontos de Cultura. O secretário de Cultura de Mogi, José Luiz Freire de Almeida, está em Fortaleza acompanhando a movimentação, já que a pasta está com inscrições abertas para o edital que selecionará dez Pontos de Cultura em Mogi.
Encantado com a diversidade cultural apresentada no Dragão do Mar - havia desde o Maracatupernambucano até a música do paraibano Chico César -, o secretário acredita que nas próximas edições da Teia os Pontos de Cultura mogianos poderão se inscrever para participar da Mostra Artística e se projetar nacionalmente. "Os artistas e projetos que existem em Mogi têm potencial para fazer parte desse evento. Os Pontos que forem selecionados em Mogi poderão se inscrever para participar dessa grande mostra artística", disse.

Edital
Pela primeira vez em Mogi, a Secretaria de Cultura, em parceria com o MinC, selecionará, por meio de edital público, dez Pontos de Cultura. Até o dia 14 de abril, associações, sindicatos, cooperativas, fundações, escolase ONGs mogianas que atuamnesse meio poderão inscrever seusprojetos. Os documentos necessáriospara a inscrição estão disponíveis no site da Secretaria de Cultura (www.cultura.pmmc.com.br).Informações: 4725-3341.

29 de março de 2010

[FENDH] TEÓLOGOS/AS DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA E AFRO-BRASIELIRA

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS/DAS TEÓLOGOS/AS DA RELIGIÃO DE MATRIZ AFRICANA E AFRO-BRASIELIRA          

Com o objetivo de congregar estudiosos da teologia da religião afro dos Cultos aos Inquices, Orixás e Voduns, bem como da tradição Ameríndia, da Jurema Sagrada e Umbanda, foi criada a ANTERMAB (Associação Nacional dos/s Teólogos/as da Religião de Matriz Africana e Afro-Brasileira).

De caráter eminentemente epistemológico, a Associação é composta por adeptos e simpatizantes pesquisadores/ as do assunto, necessariamente detentores/as de formação acadêmica de graduação como de pós-graduação nas áreas dos conhecimentos da teologia propriamente, da filosofia, das ciências das religiões, da antropologia, da sociologia, história, da educação na sua relação com a religião, etc.. Sob essa premissa a ANTERMAB visa o estabelecimento do estatuto teórico da teologia da Religião Tradicional Africana, da Religião de Matriz Africana e Afro-Indígena em consonância com o Parecer 118/2009 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior (CNE/CES) do Ministério da Educação (MEC).    

 Nessa direção a ANTERMAB também tem como finalidade a configuração de uma afroapologética positivamente qualificada para que desta forma seja explicitada na cena pública mediante uma argumentatividade imbatível e inesgotável.               

A idéia da fundação de uma associação dessa natureza vinha se arrastando há algum tempo. Na verdade é uma demanda surgida nos anos 1980-90 do século passado quando da intensificação dos projetos Tradição dos Orixás e Terreiro & Cidadania em que toda uma mobilização e articulação dos religiosos afros tiveram concretude inicialmente do Estado do Rio de Janeiro. Com a bolsa da Ashoka concedida a Jayro Pereira, a luta contra a intolerância religiosa contemporânea se intensificou nacionalmente, notabilizando- se a ponto de hodiernamente se constituir em objeto de políticas públicas do governo federal através da SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). Oxalá se constitua em política de Estado.

Importa dizer que naquela época do recrudescimento da intolerância religiosa o então vereador Edson Santos da cidade do Rio de Janeiro e atual ministro da SEPPIR que agora deixa o cargo, foi um dos importantes apoiadores do trabalho junto às comunidades de terreiros. Nesse rol se inscrevem o Babalawo Ivanir dos Santos (CEAP), Vanda Ferreira, a teóloga afro Mãe Beata de Yemoja, Mãe Meninazinha de Oxum, Baba Egbé do Ile Omi Oju Aro Adailton Moreira Costa, Mãe Palmira de Oya, Ministro Religioso e teólogo da Religião afro José Flávio Pessoa de Barros, Helena Theodoro, dentre tantos outros ara-aiye como ara-orun a exemplo de Gésia de Oliveira, Tim Lopes, Mãe Flor, Joaquim Mota, Ekede Tânia, Nilson Feitosa, Pai Reinaldo de Xangô, etc.

A proposta da criação da associação é recobrada no ano de 2007 por ocasião dos seminários das Comunidades das Religiões de Matriz Africana realizados nas cinco regiões geográficas do Brasil (Centro-Oeste em Cuiabá (MT); Nordeste em Natal (RN); Norte em Belém (PA); Sul/Sudeste na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O projeto dos seminários foi apoio financeiramente pela  SEPPIR na gestão da então ministra Matilde Ribeiro.

Aos não tão bem informados, alertamos que teologia não é uma teleologia católica e/ou judaica cristã e "que o termo teologia é anterior ao cristianismo" (GROSS, 2008, p. 325). É também sabido que "os sistemas teológicos e filosóficos gregos tem origem no Egito, onde vários dos seus fundadores, como Sócrates, Platão, Tales de Mileto, Anaxágoras e Aristóteles, estudaram com os pensadores africanos" (NASCIMENTO, 2008, p. 65). Georges G.M. James (1954-1976) citado por Nascimento (p.65) diz que "grande parte desse conhecimento era levado à Grécia por meio de processo desonesto ou até violentos. Escritores gregos, em vários casos, apresentavam- se como autores de conceitos ou teorias que haviam aprendido com mestres africanos".

De acordo ainda com Nascimento (p.65) "o saque da biblioteca de Alexandria foi um episódio central nesse processo, implicando a destruição e o deslocamento de muitos textos antigos". Merece destaque a obra  Atenas negra, de Martin Bernal (1987), que demoliu a idéia de que a Grécia antecedeu a África, particularmente o Egito, em termos de civilização. (ASANTE, 2009, p. 100).

A ANTERMAB por ser fruto de um antigo anseio dos adeptos afros e em face dos caminhos alargados pelos seminários regionais das Comunidades das Religiões de Matriz Africana, indubitavelmente nasce com o respaldo nacional e nessa perspectiva começa a ser organizada em todas as capitais dos Estados brasileiros, a saber: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Maranhão, Piauí, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Tocantins, Rondônia, Roraima, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, etc.

Se você reflete sobre sua fé ou crença nos Inquices, Orixás, Voduns, nos Encantados, nos Ancestrais africanos, Indígenas ou Ameríndios e produz conhecimento, a ANTERMAB lhe reconhecerá como teólogo ou teóloga da Religião Tradicional Africana, Religião de Matriz Africana, Afro-Brasileira e/ou Afro-Indígena, não importando da qual área do conhecimento elabora. 

Escreva-nos via e-mail (abaixo) requerendo seu ingresso na ANTERMAB, enviando seu currículo lattes e em anexo todas as suas elaborações teóricas e/ou comprovantes de participações em eventos como palestrante, debatedor, etc., sobre a teologia e/ou a filosofia da Religião de Matriz Africana e/ou Afro-Indígena. Como retorno da sua solicitação será enviado cópia do Estatuto da INTERMAB do qual deverá ser feito uma pequena dissertação sobre o mesmo.

A apreciação teórica do Estatuto será feita por membros do Conselho Científico e só posteriormente a avaliação o ingresso será deferido ou indeferido. No caso de indeferimento, o requerente da filiação poderá voltar a solicitar o ingresso na INTERMAB por mais duas vezes consecutivas.      

Os órgãos que integram a estrutura organizacional da INTERMAB são: Assembléia Geral, Diretoria Geral, Conselho Fiscal, Comissão Editorial, Comissão de Redação, Comissão de Ética, Conselho Científico, Conselho de Ministros de Cultos Afro e Coordenações Regionais e Estaduais.                 

 

Referências

 

GROSS, Eduardo. Considerações sobre a teologia entre os estudos da religião. In: TEXEIRA, Faustino (Org.). A(s) ciência(s) da religião no Brasil: afirmação de uma área acadêmica. 2.ed. São Paulo: Paulinas, 2008, p. 323-346.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. Introdução às antigas civilizações africanas. In: ______ (Org.). Matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro, 2008. p. 55-71.

ASANTE, Molefi Kete. Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009.p. 93-110.         

 

Endereço provisório da ANATERMAB:

 

Rua Cleto Campelo, 44 – Sala 1101 – Santo Antonio –

 

Cep. 50010-430 – Recife – PE

 

Fone (81) 3224-3963 ou Celular (81) 9133-4473

 

Endereço eletrônico (e-mail): antermab@gmail. com

 

Marcio Alexandre M. Gualberto

Quem é de Axé diz que é!

No Censo de 2010 declare seu amor ao seu Orixá

Diga que é do Santo, diga que é do Axé

Pois quem é de Umbanda, quem é de Candomblé

Não pode ter vergonha, tem que dizer que é!!!

 

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Contatos: 21 9905 5856

MSN: marciodexango@ hotmail.com

[FENDH] Consepe debate políticas de cotas nesta terça-feira

Data: Segunda-feira, 29 de Março de 2010, 10:33

 

Fonte: Agência de Notícias UFPB



    A reserva de vagas se destina aos estudantes que cursaram o ensino médio e pelo menos três séries do fundamental em escolas públicas

 

    O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da UFPB tem reunião agendada para a terça-feira (30/3), às 9h, para debater a proposta de ações afirmativas correspondentes à reserva de vagas para acesso aos cursos de graduação da Universidade.

    No Consepe, caberá a professora Maria Creusa, do Centro de Educação, emitir parecer sobre a proposta encaminhada pela UFPB, por meio da Pró-reitoria de Graduação.

    Pela proposta, a reserva de vagas se destina aos estudantes que cursaram todo o ensino médio e pelo menos três séries do ensino fundamental em escolas públicas municipais e estaduais, obedecendo a seguinte escala: 25% das vagas de todos os cursos para 2011; 30% das vagas de todos os cursos para 2012; 35% das vagas de todos os cursos para 2013; 40% das vagas de todos os cursos para 2014.

    As cotas têm primeiro, recorte social e, segundo, recorte étnico-racial, de modo que cada segmento, populações negra e indígena, terá o percentual correspondente a sua representação no Estado da Paraíba, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    SEMINÁRIO - Essa proposta foi apresentada pelo reitor Rômulo Polari durante o seminário "Políticas de cotas na UFPB? Um debate necessário", realizado em novembro passado com o apoio da Pró-reitoria de Graduação e da Comissão de Apoio à Gestão Reuni, como atividade dos projetos do Programa de Licenciatura (Prolicen): "Educação superior e ações afirmativas, análises e perspectivas", do Departamento de História, e "Políticas de cotas na UFPB: concepções de professores e alunos", do curso de Pedagogia.

    O evento serviu para fomentar o debate sobre as políticas de ações afirmativas no ensino superior, visando à implementação de uma política de inserção social na UFPB.

    Na abertura do seminário, o pró-reitor de Pesquisa e Ensino de Pós-graduação da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Wilson Roberto Mattos, proferiu conferência sobre as políticas de cotas no Nordeste, destacando os aspectos históricos e econômicos que justificam as políticas de ações afirmativas para segmentos historicamente excluídos, como ocorre com a população negra.

    O reitor da UFPB, Rômulo Polari, e o procurador do Ministério Público Federal, Duciran Farena, participaram de uma mesa-redonda sobre o assunto, juntamente com o pró-reitor da Uneb, Wilson Roberto Mattos.

    Em outra mesa-redonda, composta pelo pró-reitor de Graduação, Valdir Barbosa Bezerra, pela representante da Comissão do Reuni, Uyguaciara Castelo Branco e pelo pró-reitor da Uneb, Wilson Roberto Mattos, os gestores da UFPB se posicionaram favoráveis as cotas sociais, levando em consideração o pertencimento étnico-racial, face as desigualdades sociais existentes no Brasil. O professor Wilson Mattos apresentou a exitosa experiência de sete anos de políticas de cotas na graduação e na pós-graduação da Uneb.

    Durante o seminário, ocorreram os Espaços de Diálogos com presença de estudantes, professores e demais interessados. Uma atividade cultural, com o Grupo de Cultura Negra Alabe Alujá.

 

    

    

    Priscila Estevão

 

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Palmares promove exposição e debate sobre arte africana




Palmares promove exposição e debate sobre arte africana



 

A exposição de arte africana de Acácio Videira será aberta na próxima segunda-feira (29), às 17h na sede da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao Ministério da Cultura. Além da exposição a Fundação ainda promove, no mesmo dia, um seminário sobre a diáspora africana na Colômbia e um debate sobre a arte africana, todos aberto ao público e com entrada gratuita. A exposição poderá ser visitada até o dia 29 de abril.

 

A mostra é um projeto do Instituto Cultural Bata-Kotô com patrocínio da Palmares e conta com 14 esculturas em madeira, sete esculturas em marfim, além de oito máscaras e reproduções de pinturas produzidas por Acácio Videira. O artista morou e trabalhou em Angola cerca de 30 anos e a partir dos conhecimentos adquiridos sobre a arte e a cultura angolana recriou máscaras e esculturas que compõem originalmente a arte africana. A exposição tem a curadoria de Juliana Augusta Vieira

 

No dia da abertura acontece também o seminário Memórias da diáspora africana na Colômbia: O Palenque de San Basílio, com Joseania Freitas, Pesquisadora do Museu Afro-Brasileiro e chefe do Departamento de Museologia da Universidade Federal da Bahia e um debate sobre a Arte Africana no Brasil, com José Manuel, filho de Acácio.

 

Acácio Videira (1918-2008)

O artista nasceu em Portugal, mas morou grande parte de sua vida em Angola. Em 1975, devido às guerras angolanas, transferiu-se para o Brasil e, a partir de 1986, morou em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Naturalizado brasileiro recebeu o título de cidadão honorário da cidade.

 

Serviço:
Seminário: Memórias da diáspora africana na Colômbia: O Palenque de San Basílio"

Joseania Freitas, Pesquisadora do Museu Afro-Brasileiro e chefe do Departamento de Museologia da Universidade Federal da Bahia

Dia: 29 de março de 2010

Horário: 11h
Local: Sede da Palmares, Setor Bancário Sul - Quadra 02 - Lote 11 - Ed. Elcy Meireles

 

Debate sobre a Arte Africana

José Manuel e mediação de Joseania Freitas

Dia: 29 de março de 2010

Horário: 11h
Local: Sede da Palmares

 

Abertura da exposição Acácio Videira – Arte Africana

Dia: 29 de março de 2010

Horário: 17h
Local: Sede da Palmares

Entrada gratuita

 


 

Assessoria de Comunicação Social

Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura

Fone: (61) 3424-0166  Cel.: (61) 9973-6006

www.palmares.gov.br






26 de março de 2010

1ª Reunião da 6ª Conferencia da Paz

INICIATIVA DAS RELIGIÕES UNIDAS – URI BRASÍLIA



Brasília, 24 de Março de 2010.


Circular 19/2010



Caros irmãos e irmãs,


Neste próximo dia 29 de março (Segunda-Feira) a partir das 09:00 h, haverá na sede do CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, a primeira reunião de preparação para a "6ª Conferência de Paz no Brasil", que mais uma vez será construída com o apoio de vários organismos.


"1ª REUNIÃO PREPARATÓRIA DA 6ª CONFERÊNCIA DE PAZ NO BRASIL"


DIA 29 DE MARÇO – 09:00 h


CONIC (SCS Qd. 01 Bl. E Ed. Ceará Sala 713



Confirmações e informações:


Tel: - (61) 3321-4034



Atenciosamente,



URI BRASÍLIA


Belém sediará reunião sobre Direitos Humanos e Diversidade Religiosa

Publicada em: 26/03/2010


O Centro de Referência de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos para a Diversidade Religiosa – CRDHDR, apoiado pela Secretaria Especial dos Humanos Direitos da Presidência da República - SEDH, e tendo a sua realização pela União Planetária - UP, promoverá encontro com lideranças religiosas, sociedade civil e autoridades, neste próximo dia 06 de Abril (Terça-Feira), no horário das 16:00 às 18:00 horas, no AUDITÓRIO JOÃO BATISTA da ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO PARÁ, para discutir direitos humanos e respeito à liberdade de crença e pensamento.


Esta reunião do CRDHDR, assim como as demais que estão sendo realizadas pelo país, terá um caráter informativo, se constituindo em um espaço de debates e esclarecimentos sobre as questões da religiosidade, com atenção principal a defesa dos direitos humanos como um todo e foco nas questões da diversidade religiosa, e entre outros pontos buscará informações e sugestões por exemplo: para a promoção da elaboração e implementação do Plano Nacional de Enfrentamento à Violência por Motivação Religiosa bem como mecanismos para promover a implantação e instalação do Conselho Nacional de Diálogo Inter-religioso e Direitos Humanos e a criação de fóruns da diversidade religiosa.


O CRDHDR se coloca ainda como um espaço de cidadania e tem por objetivos gerais garantir o exercício dos direitos humanos fundamentais nos segmentos religiosos, quanto à liberdade, o respeito à livre expressão de culto e crença, e o diálogo inter-religioso, resguardando a inviolabilidade de consciência e de crença, a toda a população desses segmentos, independente de raça, etnia, idade, orientação sexual, gênero, situação econômica e nacionalidade.


Nesta linha de ação, o CRDHDR concretamente estará promovendo, ações que visem a garantia de direitos humanos fundamentais expressos no Art. 5º, inciso VI de Constituição; o mapeamento e cadastramento dos principais segmentos religiosos existentes no País; a prestação de informações a estes segmentos religiosos sobre políticas públicas nesta esfera e materiais que trabalhem o tema, o fomento a constituição de fóruns locais ou estaduais da diversidade religiosa, e finalmente, o fortalecimento e orientação sobre os direitos fundamentais e a garantia dos direitos no que diz respeito a liberdade de culto e crença, respeito, tolerância e do diálogo inter-religioso, bem como orientações sobre o acesso a políticas púbicas e programas governamentais.


Em Belém, o CRDHDR conta especialmente com o apoio da Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembléia Legislativa, e de seu presidente, Dep. Arnaldo Jordy, e do Comitê Inter Religioso do Pará e as instituições dele participantes.


www.dhdiversidadereligiosa.com.br

Texto: Elianildo Nascimento (CRDHDR)


[FENDH] MP em apoio ao PNDH III

 

NOTA PÚBLICA


III PROGRAMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS


Os Membros do Ministério Público Brasileiro, participantes da

Oficina de Trabalho do Fórum Social Mundial 10 anos, intitulada

"Ministério Público e Direitos Humanos: a Década que passou e a

Década que virá", realizada no dia 28 de janeiro de 2010, na cidade

de Porto Alegre-RS, manifestam, por meio da presente nota, seu

apoio integral ao Programa Nacional de Direitos Humanos III

(PNDH III ), registrando o seguinte:

Inicialmente há de se resgatar que o reconhecimento das

questões afetas aos Direitos Humanos no ordenamento político,

social e jurídico é resultante de um processo de lutas e conquistas

históricas, consolidadas em nosso país na Constituição da

República de 1988, bem como, quando da incorporação do Brasil a

diversos Tratados Internacionais de Defesa e Promoção dos

Direitos Humanos.

O processo de elaboração de Programas de Direitos

Humanos resulta da deliberação ocorrida na Conferência de Viena

de 1993, na qual se recomendou que os países formulassem e

implementassem Programas e Planos Nacionais de Direitos

Humanos.

A construção do PNDH-III, a exemplo dos dois anteriores

(1996 e 2002), resulta de tal recomendação e dos trabalhos da XI

Conferência Nacional de Direitos Humanos, cujo tema foi

"Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos: superando

desigualdades", etapa essa precedida por 26 conferências

estaduais e uma distrital (DF), nas quais foram indicados delegados

dos mais diversos setores da sociedade civil, poderes públicos,

Ministério Público, dentre outros órgãos; sem desconsiderar as 137

conferências livres prévias às etapas estaduais.

O Ministério Público brasileiro participou ativamente da XI

Conferência Nacional de Direitos Humanos. De tal forma, pode-se

afirmar que o PNDH-III reflete obrigações de respeito, promoção e

proteção de Direitos Humanos, alinhadas com o Sistema

Internacional de Direitos Humanos, cabendo ao poder público

materializá-las nas correspondentes políticas públicas.

O PNDH-III é um documento norteador da promoção e

proteção dos Direitos Humanos pelo Estado brasileiro, uma

verdadeira agenda fundamentada nos compromissos internacionais

assumidos pelo País e nos objetivos fundamentais da República

Federativa do Brasil, explicitados no artigo 3º da Constituição

Federal, que são: a construção de uma sociedade livre, justa e

solidária; com a garantia do desenvolvimento nacional e

erradicação da pobreza e marginalização; redução das

desigualdades sociais e regionais com a promoção do bem de

todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e

quaisquer outras formas de discriminação.

O PNDH-III, atendendo a sua missão, aborda questões de

divergência histórica que permeiam a construção e consolidação da

sociedade brasileira. Situações que envolvem o enfrentamento de

interesses religiosos, econômicos, políticos e jurídicos. Há de se

destacar, entretanto, que nenhum dos pontos que vêm sendo

apontados por grande parte da mídia como polêmicos são "inéditos"

no debate nacional.

Por derradeiro, diante das críticas infundadas que vem

sofrendo o referido Programa, por setores conservadores da

sociedade brasileira, impõe-se aos participantes da oficina

"Ministério Público e Direitos Humanos: a Década que passou e a

Década que virá", externarem seu apoio integral ao PNDH-III, por

considerá-lo fruto de participação popular na elaboração de políticas

públicas, expressão legítima do regime democrático de direito.


Porto Alegre, 28 de janeiro de 2010.


Grupo Nacional de Direitos Humanos Rossini Alves Couto e

integrantes da Oficina



[FOAFRO] Poema

Ser Quilombola

Maria Helena Kalunga

Do que adianta ser livre e viver acorrentado ao passado?

Do que adianta ter pernas, se não pode andar, ter braços e poder voar?

Do que adianta ter sonhos e pagar por eles?

Do que adianta querer e não conseguir?

Do que adianta lhe dar asas e cortá-la novamente?

Do que adianta amar o próximo se me ensinam a odiá-lo?

Do que adianta ter leis, se não nos defendem?

Do que adianta aprender, se não posso ensinar?

Do que adianta ter cultura, se não poso preservá-la?

Do que adianta buscar, se não tem onde ir, ou não sei ir?

Do que adianta nadar e morrer na praia?

Do que adianta sorrir, se meu coração chora?

Do que adianta os sonhos, se não posso realizá-los?

Do que adianta me adianta querer ser alguém na vida, se a vida não deixa ser alguém?

Do que adianta ter tantas coisas no mundo, se não podemos tê-las também?

Do que adianta estudar, se não posso ter curso superior?

Do que adianta querer dar um futuro melhor para os meus filhos, se não posso dar?

É a vida de quem mora em um quilombo é assim:

Sonhar, sonhar, sonhar.

Querer, querer e querer.

Lutar, lutar e lutar.

Quem sabe um dia vencer.







--

Michael Laiso Felix | Jornal Tribuna Afrobrasileira

61. 8141 6843

"Admita seus erros. O melhor professor que existe é a própria experiência de ter errado".

www.tribunaafrobrasileira.com.br



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