FolhaPress
SÃO PAULO, SP, 1
de outubro (Folhapress) - Um tribunal de Moscou proibiu hoje a difusão
do filme "Inocência dos Muçulmanos", por considerá-lo "extremista",
informou a agência estatal Ria Novosti. O juiz do caso apoiou o pedido
do procurador-geral e proibiu o filme em todo o território russo.
O filme, que foi dirigido por um cristão egípcio que vive nos EUA, teve o trailer, com 14 minutos de duração, publicado no site YouTube. Nele, o profeta Maomé aparece como mulherengo e ambicioso, enquanto o islã é retratado como violento. Para muitos muçulmanos, a mera representação do profeta é ofensiva.
O juiz do tribunal de Tversrkoy declarou que o filme serve apenas para "promover o aumento da intolerância religiosa na Rússia"" O defensor público, porém, disse ser contra a proibição do filme.
O banimento do vídeo pode resultar na proibição do YouTube na Rússia.
Uma nova legislação que passa a vigorar a partir de novembro diz que sites da internet que contenham material banido na Rússia serão colocados num registro. Depois disso, os provedores de internet terão um dia para bloquear o acesso a esses sites.
O Google, empresa dona do YouTube, comunicou que estava pronto para fechar o acesso ao vídeo na Rússia assim que recebesse a decisão da corte, mas se recusou a comentar o assunto.
Em países islâmicos como Egito e Líbia, o Google já bloqueou o vídeo, após ataques a diplomatas americanos nesses lugares.
O ministro das Comunicações da Rússia, Nikolai Nikiforov, se opõe à nova lei e chegou a dizer que o vídeo poderia ser usado como um pretexto para a censura ao YouTube.
Um grupo de artistas e personalidades publicou uma carta aberta ao presidente Vladimir Putin, pedindo-lhe para não usar a polêmica sobre o filme para infringir os direitos dos cidadãos. "Não proíba nem este filme nem nenhuma outra obra de arte que perturbe os extremistas religiosos", pede a carta.
A religião tem sido alvo de polêmicas na Rússia desde que a banda punk Pussy Riot protestou contra a proximidade entre a Igreja ortodoxa e Putin, na principal catedral de Moscou. As três integrantes da banda foram condenadas a dois anos de prisão por "vandalismo motivado por ódio religioso."
A Rússia possui cerca de 20 milhões de muçulmanos. Na região da Tchetchênia, onde há movimentos islâmicos separatistas, o vídeo já havia sido proibido.
O filme, que foi dirigido por um cristão egípcio que vive nos EUA, teve o trailer, com 14 minutos de duração, publicado no site YouTube. Nele, o profeta Maomé aparece como mulherengo e ambicioso, enquanto o islã é retratado como violento. Para muitos muçulmanos, a mera representação do profeta é ofensiva.
O juiz do tribunal de Tversrkoy declarou que o filme serve apenas para "promover o aumento da intolerância religiosa na Rússia"" O defensor público, porém, disse ser contra a proibição do filme.
O banimento do vídeo pode resultar na proibição do YouTube na Rússia.
Uma nova legislação que passa a vigorar a partir de novembro diz que sites da internet que contenham material banido na Rússia serão colocados num registro. Depois disso, os provedores de internet terão um dia para bloquear o acesso a esses sites.
O Google, empresa dona do YouTube, comunicou que estava pronto para fechar o acesso ao vídeo na Rússia assim que recebesse a decisão da corte, mas se recusou a comentar o assunto.
Em países islâmicos como Egito e Líbia, o Google já bloqueou o vídeo, após ataques a diplomatas americanos nesses lugares.
O ministro das Comunicações da Rússia, Nikolai Nikiforov, se opõe à nova lei e chegou a dizer que o vídeo poderia ser usado como um pretexto para a censura ao YouTube.
Um grupo de artistas e personalidades publicou uma carta aberta ao presidente Vladimir Putin, pedindo-lhe para não usar a polêmica sobre o filme para infringir os direitos dos cidadãos. "Não proíba nem este filme nem nenhuma outra obra de arte que perturbe os extremistas religiosos", pede a carta.
A religião tem sido alvo de polêmicas na Rússia desde que a banda punk Pussy Riot protestou contra a proximidade entre a Igreja ortodoxa e Putin, na principal catedral de Moscou. As três integrantes da banda foram condenadas a dois anos de prisão por "vandalismo motivado por ódio religioso."
A Rússia possui cerca de 20 milhões de muçulmanos. Na região da Tchetchênia, onde há movimentos islâmicos separatistas, o vídeo já havia sido proibido.
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