Quero usar as imagens do Embondeiro/Imbondeiro (fotos abaixo)
como é conhecido nas terras bantu, ou Baobá, que é o nome mais
popularizado, para prestar minha homenagem e meus agradecimentos às
irmãs arvores, que são seres divinos que possibilitam a vida neste
planeta.
"Nzambi Karitanga (o auto criado) inicialmente plantou o
Embondeiro na bacia do Congo, mas a árvore queixou-se do
encharcamento constante das raízes que fazia o tronco inchar. Então,
Nzambi Mpungu, o Criador, mudou-a para os Montanhas da Lua da África
oriental. Mas o Embondeiro continuou a refilar por causa da humidade
desconfortável. O Criador acabou por enfurecer-se, pegou no tronco
inchado, e atirou-o para uma parte seca de África. A árvore aterrou
de cabeça para baixo, ficando com as raízes definitivamente no a
ar."
Quando vejo as fotos abaixo, sei que, pelo menos nesta forma
física, não verei o embondeiro lá de casa com tanta pujança, mais
com certeza meus bisnetos verão. Quem sabe se a terceira ou quarta
geração da Nzo Jiomna dia Nzambi (a Casa dos Filho/Filhas de Deus),
que hoje está sob minha responsabilidade, poderá lembrar de mim, já
como ancestral, debaixo da sua sombra?
Esta arvore pode viver mais de 600 anos, com alguns relatos de
árvores que o teste do carbono indicou 3.000 anos. Então a sua
beleza começa a ser revelada a partir de pelo menos uns cinquanta
anos... (talvez ainda verei ainda aqui encarnado - risos). As
maiores não são necessariamente as mais velhas. O crescimento
depende da incidencia de água .
Dependendo da sua idade pode atingir de 20 a 30 metros de
altura, o seu tronco poroso pode ter 10 m de diâmetro e pode
albergar até 120 mil litros de água, daí resistir a grandes períodos
de seca. Pelo facto do seu tronco ser tão largo pode servir de
abrigo, de loja, celeiro e até de sepultura
Imbondeiro dá ao humano vários produtos que têm aplicação
directa ou indirecta na sua vida quotidiana.
Frescas, as folhas podem ser comidas com vegetais, muitas
vezes misturadas com outros alimentos. São utilizadas como fermento,
consideram-se refrescantes e úteis para diminuir o excesso de
transpiração, sendo muitas vezes usadas no tratamento de doenças dos
rins, da bexiga, a asma, picadas de insectos e outros.
- Triturada, tal como as folhas, a casca do imbondeiro pode ser utilizada como condimento como o sal e a pimenta. Fornece uma fibra com a qual se podem fabricar cordas, cestos, tecidos, cordas para instrumentos musicais e até chapéus à prova de água.
- A polpa farinácea que envolve as sementes sabe a pão de gengibre e tem um agradável sabor acre. São também trituradas para obter farinha alimentar, em tempos de escassez e o seu pólen branco quando misturado com água forma uma espécie de cola.
O Imbondeiro/Embondeiro/Baobá, também tem os seus encantos
para, depois do encatamento correto, conceder tudo que lhe
pedem.
Também podem ser espaço para oferendas a dinvidades, e assim
proporcioanr fertilidade, boas colheitas e prosperidade.
Mas o que eu quero é dizer que cada um/uma de pode adotar uma
arvore. Qualquer que seja. Quero, lá na casa de Mutak'lambulu'nguzu,
este ano ou no próximo, se possível e se Deus nos der, fazermos um
projeto para trabalharmos com os chacareiros que tem chácaras com
fundo para o córrego dos camargos, que passa na nossa roça. Eu desci
um pouoco aquele córrego e vi que muitos desmataram até as
ribanceiras dele e com isso fragilizam a terra, as ároves, a água e
a própria sobrevivencia nossa e de muitas outras formas de vida
deste planeta.
Se conseguirmos fundos, podemos produzir mudas e começar
visitar as chácaras mostrando aimportancia de manter as matas
ciliares, de reflorestarmos o que já destruimos e envolver toda a
comunidade, a partir das crianças que já estão envolvidas com a
Associação Vida Inteira.
Então voltemos ao embomdeiro, várias lendas falam da sua
relação com os ancestrais e antepassados e consequentemente com os
que ainda estão do lado ce cá, pois estas dimensões se interagem.
Outras lendas dizem que o Embondeiro por ser invejoso das outras
árvores, teve sua punição de ser colocado de cabeça bara baixo, ou
seja, com as raizes para cima,
O seu nome científico é Adansonia Digitata, mas é
também conhecida como Baobá Africano. O imbondeiro possui um tronco
muito espesso na base, chegando a atingir até nove metros de
diâmetro. O seu tronco vai-se estreitando em forma de cone e
apresenta grandes protuberâncias. As folhas brotam entre os meses de
Julho e Janeiro. Em geral, o imbondeiro floresce durante uma única
noite, apenas, no período de Maio a Agosto. Durante as poucas horas
da abertura das flores, os consumidores de néctares nocturnos –
particularmente os morcegos -, procuram assegurar a polinização da
planta.
Tudo no imbondeiro serve para a sobrevivência do ser humano. Vale
ressaltar que esta árvore também se constitui em uma fonte preciosa
de medicamentos. As suas folhas são ricas em cálcio, ferro,
proteínas e lípidos, para além de serem usadas como um poderoso
anti-diarreico e para combater febres e inflamações. Um pó feito de
folhas secas vem sendo utilizado para combater a anemia, o
raquitismo, a disenteria, o reumatismo, a asma, e é usado, ainda,
como um tónico.
O seu fruto é denominado múcua. A casca do fruto, é utilizada pelas pessoas como tigelas. A polpa e a fibra de seus frutos são capazes de combater a diarreia, a disenteria e o sarampo. O cerne da fruta combate a febre e inflamações no tubo digestivo; as sementes estão repletas de óleo vegetal, podendo ser assadas, moídas e consumidas como uma bebida que pode substituir o café.
Derrubar um imbondeiro é um sacrilégio em Angola. No que diz respeito à construção e carpintaria, ele só é utilizado quando não há um outro material mais adequado. A sua madeira serve para a construção de instrumentos musicais e o seu cerne rende uma fibra forte usada no fabrico de cordas e linhas.
O seu fruto é denominado múcua. A casca do fruto, é utilizada pelas pessoas como tigelas. A polpa e a fibra de seus frutos são capazes de combater a diarreia, a disenteria e o sarampo. O cerne da fruta combate a febre e inflamações no tubo digestivo; as sementes estão repletas de óleo vegetal, podendo ser assadas, moídas e consumidas como uma bebida que pode substituir o café.
Derrubar um imbondeiro é um sacrilégio em Angola. No que diz respeito à construção e carpintaria, ele só é utilizado quando não há um outro material mais adequado. A sua madeira serve para a construção de instrumentos musicais e o seu cerne rende uma fibra forte usada no fabrico de cordas e linhas.
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Tata Ngunz'tala
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