Os líderes de várias organizações muçulmanas nos Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira, em Nova York, a criação da "semana nacional para o diálogo", uma iniciativa que será realizada em outubro e com a qual pretendem criar pontes de comunicação com membros de outras religiões. De 22 a 24 de outubro, todas as mesquitas espalhadas pelos EUA ficarão com as portas abertas para acolher pessoas de outras religiões que queiram se aproximar dos templos e ver como a comunidade muçulmana vive o Islã.
O anúncio foi feito por representantes de um conjunto de organizações muçulmanas que se reuniram durante vários dias em Nova York para tratar do crescente sentimento contrário aos muçulmanos nos Estados Unidos depois da polêmica sobre o centro islâmico que deve ser construído perto do Marco Zero, em Manhattan.
"É nossa esperança e desejo que esta semana sirva para dissipar as tensões na sociedade causadas por essa polêmica e para construir pontes de entendimento que unam e reforcem nossa nação", assinalou o imame Al-Amim Latif, do Conselho de Liderança Islâmico.
Os líderes muçulmanos analisaram, no último fim de semana, uma resposta conjunta frente à polêmica suscitada em Nova York e em todo os EUA em relação ao projeto da Casa de Córdoba, um centro cultural islâmico também conhecido como Park51, que ocupará um edifício inteiro em Manhattan a duas quadras do Marco Zero.
Essa proximidade criou polêmica no país, especialmente em Nova York, onde detratores e defensores do projeto protagonizaram várias manifestações que evidenciaram a divisão de opinião sobre o assunto e que fizeram com que alguns líderes muçulmanos falassem de assédio a religião.
Os líderes religiosos e comunitários muçulmanos, que também se reuniram com o promotor do projeto, o empresário Sharif El-Gamal, mostraram seu respaldo e defenderam o direito de todos a construir templos nos EUA, um país cuja Constituição reconhece a liberdade de credo.
"O Park51 não é nossa causa. Achamos que toda a nação se viu envolvida em um caso de desinformação e má interpretação. Houve uma campanha contra o projeto que achamos desnecessária e injusta", assinalou no mesmo ato o diretor do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (Cai, na sigla em inglês), Nihad Awad.
O projeto da Casa de Córdoba contará com uma mesquita, além de oratórios para cristãos e judeus, e conterá um centro comunitário com piscina, salas de exposições, salas de aula educativas, um restaurante e uma escola de culinária, assim como um espaço em memória das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Os líderes muçulmanos leram hoje um comunicado no qual defenderam "o direito constitucional dos americanos de todas as religiões a construir templos de culto em qualquer lugar do país enquanto for permitido por lei".
"Além disso, estamos contra o racismo, o ódio e a intolerância religiosa e étnica dirigida contra o Islã e os americanos muçulmanos", acrescentaram os líderes religiosos e comunitários.
Na opinião dos líderes, também seria conveniente que muçulmanos praticantes se aproximassem de centros religiosos de outras religiões para assistir às cerimônias e ampliar o entendimento entre os americanos de diferentes credos.
Fonte: Terra
O anúncio foi feito por representantes de um conjunto de organizações muçulmanas que se reuniram durante vários dias em Nova York para tratar do crescente sentimento contrário aos muçulmanos nos Estados Unidos depois da polêmica sobre o centro islâmico que deve ser construído perto do Marco Zero, em Manhattan.
"É nossa esperança e desejo que esta semana sirva para dissipar as tensões na sociedade causadas por essa polêmica e para construir pontes de entendimento que unam e reforcem nossa nação", assinalou o imame Al-Amim Latif, do Conselho de Liderança Islâmico.
Os líderes muçulmanos analisaram, no último fim de semana, uma resposta conjunta frente à polêmica suscitada em Nova York e em todo os EUA em relação ao projeto da Casa de Córdoba, um centro cultural islâmico também conhecido como Park51, que ocupará um edifício inteiro em Manhattan a duas quadras do Marco Zero.
Essa proximidade criou polêmica no país, especialmente em Nova York, onde detratores e defensores do projeto protagonizaram várias manifestações que evidenciaram a divisão de opinião sobre o assunto e que fizeram com que alguns líderes muçulmanos falassem de assédio a religião.
Os líderes religiosos e comunitários muçulmanos, que também se reuniram com o promotor do projeto, o empresário Sharif El-Gamal, mostraram seu respaldo e defenderam o direito de todos a construir templos nos EUA, um país cuja Constituição reconhece a liberdade de credo.
"O Park51 não é nossa causa. Achamos que toda a nação se viu envolvida em um caso de desinformação e má interpretação. Houve uma campanha contra o projeto que achamos desnecessária e injusta", assinalou no mesmo ato o diretor do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (Cai, na sigla em inglês), Nihad Awad.
O projeto da Casa de Córdoba contará com uma mesquita, além de oratórios para cristãos e judeus, e conterá um centro comunitário com piscina, salas de exposições, salas de aula educativas, um restaurante e uma escola de culinária, assim como um espaço em memória das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Os líderes muçulmanos leram hoje um comunicado no qual defenderam "o direito constitucional dos americanos de todas as religiões a construir templos de culto em qualquer lugar do país enquanto for permitido por lei".
"Além disso, estamos contra o racismo, o ódio e a intolerância religiosa e étnica dirigida contra o Islã e os americanos muçulmanos", acrescentaram os líderes religiosos e comunitários.
Na opinião dos líderes, também seria conveniente que muçulmanos praticantes se aproximassem de centros religiosos de outras religiões para assistir às cerimônias e ampliar o entendimento entre os americanos de diferentes credos.
Fonte: Terra
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