Localizada a cerca de 300 km da Capital Federal, Cavalcante será palco da sexta edição do festival, nos dias 26, 27, 28 e 29 de agosto. Shows, espetáculos, exposições, cinema e debates movimentam a cidade durante os três dias de evento
Nos dias 26, 27, 28 e 29 de agosto, a cultura popular e a diversidade da música instrumental serão exaltadas na cidade de Cavalcante, Goiás. As mais diversas manifestações artísticas – música, exposições, cinema, entre outras - serão apresentadas no VI Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante. Passarão pelos palcos da praça central da cidade atrações locais e internacionais, além de artistas da Capital Federal, entre eles: Marcos Mesquita e Viola Moderna, Cia das Índias com André Luiz Oliveira e Cláudio Vinícius, Fernando Corbal e banda, Quarteto Capital, Pablo Fagundes, Brasilia Big Band, Pequena Orquestra de Cavalcante, Dança da Sussa e Cristobal Rey Quinteto (Chile) - a primeira atração internacional do festival. Os dias 26 e 27 serão destinados às mostras de cinema, enquanto nos dias 28 e 29, a música aterrissa na cidade de Cavalcante.
A exibição da Mostra Brasil Candango marca a abertura do festival, no dia 26 de Agosto. Serão apresentados filmes brasileiros de temática variada que serão escolhidos em enquetes pela comunidade até a realização do Festival. Os filmes são: 10 Centavos, A Onda, Mr. Abradakabra, Negros de Cedro, Vida Maria, Pobre Quem Não tem Jipe, Cor Arco Íris, Garoto Cósmico e Vaqueiro Voador. Dia 27, o cinema voador brindará a população do Vão do Engenho com a exibição de uma sessão na Comunidade Kalunga.
O Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante visa promover a cultura e a música instrumental, além de gerar emprego e renda na região através da Feira de Artesanato – realizada em parceria com a Associação de Artesãos de Cavalcante, Sebrae e apoio da Prefeitura Municipal da Cidade. No ano de 2010, o evento traz novidades.
Uma das atrações mais tradicionais do Festival é a Pequena Orquestra de Cavalcante. A produção do evento oferece às crianças do grupo, durante 15 dias que antecedem o evento, oficinas musicais para as habilitarem e aperfeiçoarem para as apresentações que acontecem no dias 28 e 29 de agosto.
Destaque também às discussões de políticas públicas na área cultural na sexta edição do festival. O festival contará com a presença de membros da Assessoria Especial do Ministério da Cultura que se reunirá com prefeitos e secretários de cultura e turismo para detalhar ações como a criação de fóruns e conselhos de cultura para propor e implementar politicas públicas de Cultura em seus municipios em consonância com o Plano Nacional de Cultura aprovado no Senado Federal em 7 de Julho deste ano.
Com 264 anos de existência, o município de Cavalcante (GO) detém a maior parte do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, situada na zona do cerrado, entre as montanhas e vales da região, a cerca de 300 quilômetros de Brasília. Sua origem vem das comunidades indígenas e quilombolas que povoaram primeiramente a região e que permanecem até hoje. Sob esta imagem, o Festival no município propõe um intenso intercâmbio cultural entre Brasília e Cavalcante, a fim de unir arte e meio ambiente como semente única de produção de idéias, além de estimular o turismo ecológico na região.
O VI Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante tem o patrocínio da Petrobrás e conta com o apoio cultural do SEBRAE e Prefeitura Municipal de Cavalcante. Uma realização da produtora Ponte Studio Gravações, de Brasília.
Mais sobre Cavalcante: Como sugestão de lazer aos turistas que visitam a cidade durante o Festival, há mais de 100 cachoeiras próximas, circundadas pelos cânions da Chapada, ideais para passeios ou prática de esportes de aventura. Cerca de 70% da área do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros localiza-se em Cavalcante.
Como chegar: direto pela BR-020 até Planaltina, em Goiás. Pouco depois da cidade pegue o trevo para a GO-118, sentido Alto Paraíso e Teresina de Goiás. Em Teresina, siga pela GO-241 direto para Cavalcante.
Serviço: "VI Festival de Música Instrumental e Arte Popular de Cavalcante"
Data: 26, 27, 28 e 29 agosto de 2010
Local: Cavalcante, Goiás
Entrada Franca
Centro de Informações ao turista: (62) 3494-1507 (61) 98036580
Informações: (61) 9803-6580 (61) 8424-8868
Patrocínio: Petrobrás
Apoio cultural: Prefeitura de Cavalcante
Realização: Ponte Studio Gravações
Pousadas parceiras: Pousada Aldeia Cayana 3245 7735 Pousada Fazenda Veredas (61) 9649-1330 e Pousada Aruanã (61) 9984-1933
Assessoria de Imprensa: ETC Comunicação: 3366-1440
Marina Figueiredo: 7815-7483
Denise Margis: 7814-7482
Confira os releases das atrações do Festival:
Pequena Orquestra de Cavalcante
A pequena Orquestra de Cavalcante foi formada em 2007, pelo Maestro Rênio Quintas, como principio de uma escola de Música que o músico pretendia implementar em Cavalcante, também em parceria com a Petrobras. É formada por 20 meninos e meninas da comunidade, que aprendem durante 10 dias a confeccionar instrumentos e a tocá-los, interpretando clássicos, como "Asa Branca", entre outras músicas da cultura popular e de domínio público. A regência e organização da Orquestra é da responsabilidade do professor Marció, integrante do Grupo udi- Grudi. A pequena Orquestra de Cavalcante abre o Festival, todos os anos, desde sua criação.
Dança da Sussa
A Dança da Sussa é uma das manifestações culturais mais tradicionais de Cavalcante. Em meados do século XIX, os escravos criaram a dança, após a suposta visita da princesa Isabel a Cavalcante, como forma de agradecimento à libertação. Para celebrar a abolição da escravatura, os negros dançavam e cantavam ao som de viola e de inúmeros instrumentos de percussão, feitos por ele mesmos com árvores do cerrado e couro de gado. Desde então, a Dança da Sussa faz parte da comemoração da "Caçada da Rainha" - festa tradicional que acontece todo ano no mês de julho. Para simbolizar a festa, cavaleiros saem para o mato em busca da rainha escondida. Enquanto acontece a caçada, a Dança da Sussa é montada para aguardar a chegada da rainha e seu caçador, que vira o Rei da Festa. A Dança da Sussa ficou conhecida em todo região e, hoje, faz mais sucesso que a própria "caçada". Antes, somente os negros participavam, mas, devido à popularização da dança até mesmo a população se une para dançar e tocar os instrumentos.
Brasília Big Band
A Brasília Big Band "Orquestra do povo" é grupo musical criado em Brasília, como instrumento de divulgação e propagação da Música Popular Brasileira Instrumental. Com sua formação aos moldes da Big Band tradicional, tem seus arranjos e improvisos ligados aos estilos brasileiros.Também em seu projeto de inclusão social proporciona a educação musical de jovens em situação de risco, oferecendo atividades sócio-culturais para que eles possam desenvolver suas habilidades musicais, ao mesmo tempo profissionalizando e estabelecendo padrões de: sociabilidade, realização e valorização pessoal, através do acesso a atividades culturais, por meio de oficinas de (instrumentos musicais, coral, percussão corporal e outros). A Brasília Big Band conta com um elenco de músicos de renome nacional e internacional. O grupo utiliza arranjos que impactam o público e em seu repertório, mostra a riqueza e a diversidade do povo brasileiro, por meio de solos, improvisos reestilizado dos clássicos da cultura musical.
Cristóbal Rey Quinteto
Nascido em Santiago do Chile em 1978, Cristóbal Rey Quinteto começou seus estudos em trompete e piano aos 17 anos. Estudou composição e arranjo no Instituto Escola Moderna de Musica, onde estudou com grandes mestres do Chile como Mario Lecaros, Carmelo Bustos, entre outros. Viveu durante dois anos no Brasil - 2006 e 2008 - na cidade do Rio de Janeiro, onde teve a oportunidade de tocar com inúmeros músicos e vivenciar uma grande troca cultural. Neste período buscou conhecer melhor a música brasileira, além de escolher nomes como Ian Guest e Leandro Braga como professores. Em 2003 lança seu primeiro trabalho, o CD Octopus King "fármaco in dependiente". No ano de 2005 segue no caminho autoral e lança o segundo CD Octopus King "Cocktail", que conta com a participação de destacados artistas chilenos, Pancho Sazo, Magdalena Matthey, Quique Neira, David Eidelstein,Gustavo Figueroa, Pedro Foncea entre outros, e brasileiros Paula Lima e Juliano Barreto da Banda Black Río. Em 2010 Cristobal Rey retorna com seu quinteto para apresentar suas novas composições, que são o resultado de seu amadurecimento como músico, compositor e cidadão do mundo. Abya Yala é o espelho dos olhos do músico chileno, que surge como um dos nomes de destaque da nova cena musical no Chile.
Fernando Corbal
O compositor e multiinstrumentista brasileiro atua em diversos segmentos artístico-musicais. Dirige, produz, compõe e executa trilhas sonoras originais, realiza concertos e apresentações, além de trabalhar em eventos relacionados a projetos nas diversas áreas onde a arte da música tem essencial presença.
Fernando Corbal utiliza equipamentos digitais, analógicos, instrumentos acústicos e eletrônicos. Toca violões, piano, viola de 10 cordas, além de usar diferentes timbres a exemplo das kalimbas (sanza) de origem africana - que são pequenas caixas de madeira com lâminas, da família dos lamelofones e do especial som dos cristais. Corbal é um dos poucos no mundo a tocar taças de cristal afinadas com água.
Corbal faz shows, concertos e apresentações no Brasil e no exterior, além de seu trabalho com trilhas em estúdio, se apresentou em teatros, universidades, casas de espetáculos, centros culturais, sempre mostrando canções de grandes nomes da música brasileira e também o seu trabalho autoral, levando muita técnica e emoção para importantes instituições e palcos pelo mundo.
Pablo Fagundes Quarteto
Pablo Fagundes se destaca como pesquisador dos diversos tipos de gaita. O poder encantador do instrumento ganha nas mãos de Pablo roupagem diferente na interpretação da música brasileira. No show do Festival de Cavalcante, Pablo estará acompanhado de violão, baixo e bateria. Um trio acostumado com a versatilidade do músico com o instrumento, que passeia pelo choro, samba, baião, valsa, com pitada de jazz e blues. O repertório inclui composições próprias e grandes clássicos. De forma dinâmica e interativa, o trio traz diferentes formações com os mesmos músicos, resultado da busca dos diversos timbres emitidos pelas diferentes gaitas. Pablo também toca flauta transversal e utiliza variações na formação percussiva e nas cordas. O show é um convite para um mergulho no universo da gaita, para se conhecer um pouco suas raízes e desenvolvimento na música brasileira.
Marcos Mesquita e sua Banda Violeira
Transcender e preservar são duas constantes na vida do violeiro Marcos Mesquita. Tais características refletem em sua forma de ser e em seu trabalho musical.
O show "Viola Progressiva" traz, justamente, esta característica nos arranjos e nas composições do violeiro que busca a essência caipira ao mesmo tempo em que navega pelas influências do rock progressivo. Tendo como exemplo a própria natureza, que com toda a riqueza de detalhes em sua criação, nos chama sempre à vida, à liberdade e à simplicidade, Marcos Mesquita rompe as fronteiras, desenvolvendo sua técnica e encontrando novos timbres, acordes e melodias na viola caipira.
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