2 de dezembro de 2009

1º de Dezembro: Religiões podem ter uma força grande na luta contra a aids, diz a jornalista Maria Lídia no Auditório Público

01/12/2009 - 15h

A primeira parte do auditório público "Falando Sobre Aids" começou no início da tarde desta terça-feira na Praça da Sé em São Paulo. Hoje é o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, criado há 21 anos pela Organização Mundial de Saúde em parceria com as Nações Unidas. "Imaginem a força que pode ter se um padre ou pastores de diferentes religiões falarem sobre prevenção ao HIV", disse a jornalista Maria Lídia que foi âncora da primeira mesa no evento. A atividade é um canal direto com a população, realizada pela Agência de Notícias da Aids, em parceria com o Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo, com o Programa Estadual de DST/Aids e com a Caixa Econômica Federal.

A primeira mesa discutiu principalmente dúvidas do público na região central de São Paulo sobre sintomas da aids, fidelidade e religião.

"Já ouvi muita gente dizer que educação sexual não deve ser ensinada pelas escolas e muito menos pela igreja, mas sim pelos pais.", disse Maria Lídia. O médico ginecologista, Dr. Celso Galhardo Monteiro, havia dito que acredita que ações nas escolas podem ajudar na prevenção de adolescentes. "Muitas meninas jovens não usam camisinha porque dizem que isso é prova de amor", disse Monteiro.

Para Celso Ricardo, do Programa Municipal de DST/Aids, a prevenção é um papel de todos. "Não devemos deixar isso somente nas mãos do governo e é fundamental o apoio de diferentes religiões".

Outro aspecto abordado foi a fidelidade. A jornalista Maria Lídia perguntou para a platéia se a responsabilidade do uso da camisinha é apenas dos homens. "Se ele não usar, leva um fora", disse uma mulher que acompanhava a atividade.

Já o agente de prevenção Paulo Sergio Alves disse que um grande problema na prevenção entre jovens é o conceito que se tem da aids atualmente. "Eles pensam que com os remédios não há problemas, se houver infecção, basta tomar e a gente sabe que o tratamento não é fácil", alertou.

Ao fim da primeira mesa, o médico Celso Galhardo Monteiro tirou dúvidas sobre os principais sintomas da aids.

Logo mais, às 16h vai acontecer a segunda mesa de debates. Durante a atividade também estão sendo realizados testes rápidos de HIV. Mais de 120 pessoas já o fizeram até o momento.

Rodrigo Vasconcellos

Fonte: www.agenciaaids.com.br

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