Recife - Adital - Cerca de 500 jovens, moradores de 16 comunidades da Região Metropolitana de Recife (PE), vão se reunir no próximo dia 26, para debater propostas de políticas públicas e refletir sobre seus papeis como agentes modificadores da realidade social, durante o XI Fórum da Juventude.
Coordenado pela Ong Casa de Passagem, em parceria com a Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Cese), Governo de Pernambuco e a Faculdade Maurício de Nassau, o encontro será realizado na faculdade Maurício de Nassau, no bloco B. O Forum é aberto a todos os interessados e acontecerá das 8h às 17h.
O tema "Juventude construindo uma cultura de paz", foi escolhido pelos próprios adolescentes atendidos pela Casa de Passagem, e reflete uma justificada preocupação com questões sociais como segurança pública e violações de direitos, além de buscar fortalecer a ideia de protagonismo juvenil.
Segundo Eleonora Pereira, articuladora política da Casa de Passagem, o Fórum "é um evento organizado por jovens, e para jovens. Tudo no evento foi feito pelos adolescentes, desde a articulação com a imprensa, passando pelas questões políticas, até a infra-estrutura e decoração do ambiente".
A articuladora ressalta a importância de promover um desenvolvimento do senso político nos jovens. "Eles vão ter oportunidade de conversar com especialistas em educação, segurança e direitos humanos, e apresentar suas propostas e considerações", destaca Eleonora.
O Fórum da Juventude faz parte do calendário oficial da Casa de Passagem há onze anos, e desde a sua primeira edição, procura, com o apoio de universidades, órgãos públicos, entidades civis, conselhos de direitos e do comércio local, mobilizar adolescentes e incentivar uma participação massiva dessa faixa etária nos debates políticos da cidade.
Após o dia 26, uma audiência pública será marcada na Assembléia Legislativa da cidade, para que os jovens debatedores possam apresentar oficialmente as propostas deliberadas durante o Fórum. Isso também ocorreu nas duas edições anteriores, quando foram apresentadas proposições sobre a não redução da maioridade penal no Estatuto da Criança e sobre os direitos humanos e ambientais.
Até alguns dias antes do Fórum, uma série de oficinas e mini-fóruns aconteceu em oito comunidades da região metropolitana de Recife, funcionando como uma prévia ao evento do dia 26. A coordenação do evento destacou que uma grande campanha popular, que vai versar sobre as altas taxas de mortes violentas na juventude, está sendo organizada para dezembro.
Casa de Passagem
A Casa de Passagem atua desde o fim dos anos 80, fazendo intervenções sociais e profissionalizando crianças e jovens de comunidades de baixa renda em situação de vulnerabilidade. Criada por Ana Vasconcelos, Nilvana Castelli e Cristina Mendonça, a Ong recebeu esse nome após uma das garotas atendidas comparar a rua em que vivia a uma "passagem para o inferno". As fundadoras se comprometeram, então, a criar um centro que funcionasse como uma "passagem para o céu".
Como uma instituição feminista, os projetos eram voltados inicialmente ao público feminino, mas, após apelos das comunidades envolvidas, a Casa de Passagem ampliou seus projetos e passou a oferecer atividades também para o público masculino.
Coordenado pela Ong Casa de Passagem, em parceria com a Coordenadoria Ecumênica de Serviços (Cese), Governo de Pernambuco e a Faculdade Maurício de Nassau, o encontro será realizado na faculdade Maurício de Nassau, no bloco B. O Forum é aberto a todos os interessados e acontecerá das 8h às 17h.
O tema "Juventude construindo uma cultura de paz", foi escolhido pelos próprios adolescentes atendidos pela Casa de Passagem, e reflete uma justificada preocupação com questões sociais como segurança pública e violações de direitos, além de buscar fortalecer a ideia de protagonismo juvenil.
Segundo Eleonora Pereira, articuladora política da Casa de Passagem, o Fórum "é um evento organizado por jovens, e para jovens. Tudo no evento foi feito pelos adolescentes, desde a articulação com a imprensa, passando pelas questões políticas, até a infra-estrutura e decoração do ambiente".
A articuladora ressalta a importância de promover um desenvolvimento do senso político nos jovens. "Eles vão ter oportunidade de conversar com especialistas em educação, segurança e direitos humanos, e apresentar suas propostas e considerações", destaca Eleonora.
O Fórum da Juventude faz parte do calendário oficial da Casa de Passagem há onze anos, e desde a sua primeira edição, procura, com o apoio de universidades, órgãos públicos, entidades civis, conselhos de direitos e do comércio local, mobilizar adolescentes e incentivar uma participação massiva dessa faixa etária nos debates políticos da cidade.
Após o dia 26, uma audiência pública será marcada na Assembléia Legislativa da cidade, para que os jovens debatedores possam apresentar oficialmente as propostas deliberadas durante o Fórum. Isso também ocorreu nas duas edições anteriores, quando foram apresentadas proposições sobre a não redução da maioridade penal no Estatuto da Criança e sobre os direitos humanos e ambientais.
Até alguns dias antes do Fórum, uma série de oficinas e mini-fóruns aconteceu em oito comunidades da região metropolitana de Recife, funcionando como uma prévia ao evento do dia 26. A coordenação do evento destacou que uma grande campanha popular, que vai versar sobre as altas taxas de mortes violentas na juventude, está sendo organizada para dezembro.
Casa de Passagem
A Casa de Passagem atua desde o fim dos anos 80, fazendo intervenções sociais e profissionalizando crianças e jovens de comunidades de baixa renda em situação de vulnerabilidade. Criada por Ana Vasconcelos, Nilvana Castelli e Cristina Mendonça, a Ong recebeu esse nome após uma das garotas atendidas comparar a rua em que vivia a uma "passagem para o inferno". As fundadoras se comprometeram, então, a criar um centro que funcionasse como uma "passagem para o céu".
Como uma instituição feminista, os projetos eram voltados inicialmente ao público feminino, mas, após apelos das comunidades envolvidas, a Casa de Passagem ampliou seus projetos e passou a oferecer atividades também para o público masculino.
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