Francisco J. Ayala combate o criacionismo, mas defende respeito pela religião
05 de maio de 2010 | 16h 47
O biólogo Francisco J. Ayala, nascido na Espanha e naturalizado americano, recebeu nesta quarta-feira, 5, o Prêmio Templeton, criado pelo milionário Sir John Templeton para pessoas que se destaquem em "afirmar a dimensão espiritual da vida". O prêmio, de 1 milhão de libras, equivale a R$ 2,6 milhões.
Críticos da premiação, como o também biólogo Richard Dawkins, referem-se ao Templeton como um incentivo dado a cientistas "para que digam algo simpático sobre a religião".
O Templeton já agraciou figuras como Madre Teresa de Calcutá e o pregador americano Billy Graham, além de físicos como Freeman Dyson, Paul Davies e John Barrow.
O Templeton sempre tem valor monetário maior que o Nobel, porque seu criador acreditava que descobertas que "iluminam questões espirituais" podem trazer mais benefícios quantificáveis que outros empreendimentos humanos.
Ayala é geneticista, autor de importantes trabalhos sobre os organismos causadores de doenças como a malária e o mal de Chagas.
Ele defende que não existe contradição entre ciência e religião, afirmando que os dois campos são "janelas diferentes" para olhar o mundo, mas atuou no combate ao ensino do criacionismo nas aulas de ciências nos Estados Unidos.
"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." Platão
Iberê Lopes - Unidade na Diversidade
Diversidade Religiosa
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