Para a Santa Sé, o livro da religiosa norte-americana Margaret A. Farley contém "erros doutrinais"
O livro da religiosa norte-americana Margaret A. Farley foi criticado
nesta segunda-feira (04/06) pelo Vaticano, por sua "tolerância" ao
casamento homossexual, à masturbação e ao divórcio seguido de um novo
matrimônio. Em nota oficial, a Congregação para a Doutrina da Fé
solicitou aos católicos que não consultem o livro Just Love. A Framework for Christian Sexual Ethics.
Efe
O Papa Bento XVI, líder mundial da Igreja Católica, aprovou a
O Papa Bento XVI, líder mundial da Igreja Católica, aprovou a
condenação feita pelo Vaticano à freira Margaret A. Farley
"Não está em conformidade com a doutrina da Igreja", destacou a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Santa Sé, noticiou a Agência France Presse. Para o Vaticano, o livro, publicado em 2006, contém "erros doutrinais cuja publicação causou confusão entre os fiéis", razão pela qual decidiu realizar um posterior "exame com procedimento urgente", que confirmou que suas "proposições são errôneas".
"Não está em conformidade com a doutrina da Igreja", destacou a nota divulgada pela assessoria de imprensa da Santa Sé, noticiou a Agência France Presse. Para o Vaticano, o livro, publicado em 2006, contém "erros doutrinais cuja publicação causou confusão entre os fiéis", razão pela qual decidiu realizar um posterior "exame com procedimento urgente", que confirmou que suas "proposições são errôneas".
As autoridades do Vaticano solicitaram a Farley, em uma carta de 5 de
julho de 2011, que corrija "as teses inaceitáveis" de seu livro, o que
não aceitou fazer. A religiosa, professora de ética, defende a
masturbação, que permite "às mulheres descobrir sua própria capacidade
para o prazer, algo que algumas não descobriram e nem sequer conheceram
em suas relações sexuais cotidianas com seus maridos ou amantes",
escreveu. "A masturbação geralmente não implica nenhum problema de
caráter moral", argumenta.
Sobre a homossexualidade, a freira, que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pede que tais relações sejam respeitadas e considera que as pessoas devem "ter a possibilidade de a escolher ou não".
Sobre a homossexualidade, a freira, que apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pede que tais relações sejam respeitadas e considera que as pessoas devem "ter a possibilidade de a escolher ou não".
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