O biólogo holandês Frans de Wall, 53, afirmou que a moral é um valor intrínseco do homem e de outros animais de espécies superiores, como primatas, elefantes e ratos.
Ele explicou que, do ponto de vista científico, “moral” significa o impulso que esses animais têm de reconhecer seus iguais e na necessidade de se reproduzir e transmitir seus genes.
"Os humanos são ricos de tendências sociais", afirmou.
A tese de Wall é polêmica porque bate de frente com a corrente científica de que a natureza (da qual o homem faz parte) é neutra. Por esse ponto de vista, a moral é algo que se adquire nos primeiros anos anos de vida porque ela inexiste quando se nasce.
Do lado oposto à tese de Wall estão também os religiosos, cuja pregação é de que a moral (ou seja, a ideia do certo e do errado e do bem querer ao próximo) vem de Deus. Para os religiosos, o homem é intrinsecamente mau, já nasce pecador, e é por isso que se precisa aceitar Deus.
Em um encontro recente promovido em Vancouver (Canadá) pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, Wall disse que pesquisas científicas recentes refutam a ideia dominante desde o século 19, e endossada pelo biólogo Thomas Henry Huxley, de que a moralidade é um advento cultural.
O biólogo afirmou que os animais superiores têm tendências naturais à sociabilidade, reciprocidade, correção e consolação. Ele exibiu um vídeo que mostra um símio se privando de uma guloseima para oferecê-la a outro símio. Em outro vídeo, um rato desistiu de um chocolate para ajudar um companheiro a escapar de uma armadilha.
Para reforçar a sua tese, ele citou o evolucionista Charles Darwin, que chegou à conclusão, entre outras, de que os animais que desenvolveram instintos sociais acabaram adquirindo “um senso moral ou uma consciência”.
Ele explicou que, do ponto de vista científico, “moral” significa o impulso que esses animais têm de reconhecer seus iguais e na necessidade de se reproduzir e transmitir seus genes.
"Os humanos são ricos de tendências sociais", afirmou.
A tese de Wall é polêmica porque bate de frente com a corrente científica de que a natureza (da qual o homem faz parte) é neutra. Por esse ponto de vista, a moral é algo que se adquire nos primeiros anos anos de vida porque ela inexiste quando se nasce.
Do lado oposto à tese de Wall estão também os religiosos, cuja pregação é de que a moral (ou seja, a ideia do certo e do errado e do bem querer ao próximo) vem de Deus. Para os religiosos, o homem é intrinsecamente mau, já nasce pecador, e é por isso que se precisa aceitar Deus.
Em um encontro recente promovido em Vancouver (Canadá) pela Associação Americana para o Avanço da Ciência, Wall disse que pesquisas científicas recentes refutam a ideia dominante desde o século 19, e endossada pelo biólogo Thomas Henry Huxley, de que a moralidade é um advento cultural.
O biólogo afirmou que os animais superiores têm tendências naturais à sociabilidade, reciprocidade, correção e consolação. Ele exibiu um vídeo que mostra um símio se privando de uma guloseima para oferecê-la a outro símio. Em outro vídeo, um rato desistiu de um chocolate para ajudar um companheiro a escapar de uma armadilha.
Para reforçar a sua tese, ele citou o evolucionista Charles Darwin, que chegou à conclusão, entre outras, de que os animais que desenvolveram instintos sociais acabaram adquirindo “um senso moral ou uma consciência”.
Para Wall, a moral
vem da empatia
Wall (foto) trabalha na Universidade Emory, de Atlanta, no sul dos Estados Unidos. Ele é autor do livro “A Era da Empatia".
Para ele, a moral humana vem da empatia [colocar-se no lugar do outro]. Essa empatia, disse, teve origem em pequenos grupos de humanos, na pré-história, decorrente de sua simpatia em relação a seus iguais.
Disse que essa simpatia se verifica hoje entre membros de pequenas comunidades e que o esforço da civilização tem sido de estendê-la para os integrantes de uma grande comunidade, que são os habitantes do planeta.
Com informação das agências.
vem da empatia
Wall (foto) trabalha na Universidade Emory, de Atlanta, no sul dos Estados Unidos. Ele é autor do livro “A Era da Empatia".
Para ele, a moral humana vem da empatia [colocar-se no lugar do outro]. Essa empatia, disse, teve origem em pequenos grupos de humanos, na pré-história, decorrente de sua simpatia em relação a seus iguais.
Disse que essa simpatia se verifica hoje entre membros de pequenas comunidades e que o esforço da civilização tem sido de estendê-la para os integrantes de uma grande comunidade, que são os habitantes do planeta.
Com informação das agências.
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