Luena - Os órgãos de comunicação social públicos e privados devem continuar a garantir o pluralismo e a diversidade política, religiosa e representações das diferentes correntes da sociedade para se construir uma sociedade mais democrática e harmoniosa em todos os contextos.
Presidente da Entidade Regulador da Comunicação Social Lusa, Azeredo Lopes
A afirmação foi defendida hoje, no Luena, pelo presidente da Entidade Regulador da Comunicação Social portuguesa, Azeredo Lopes, durante a discussão do tema "A Liberdade de Imprensa no Contexto Global", dissertado no VII conselho consultivo do Ministério da Comunicação Social.
Segundo o professor universitário, o espaço público (jornal, rádio, televisão entre outros) é hoje escrutinado em permanência pelos cidadãos, daí a importância dos jornalistas informarem com rigor, verdade e isenção, tendo em conta o seu papel de educador dos co-cidadãos.
Caso não se respeita as normas jornalísticas, continuou o responsável, os cidadãos poderão tender a confundir a informação cidadã com a jornalística, o que significa um empobrecimento da função essencial que se atribui à liberdade de imprensa.
"É por isso muito importante que o cidadão perceba e acredite naquilo que lê num jornal, ouve na rádio e vê e ouve na televisão e que lhe reconheça a marca própria do jornalismo", disse.
Insistiu na necessidade de os órgãos de comunicação social serem mais fortes e responsáveis, perante uma globalização "agressiva" de um jornalismo que se distinga da simples liberdade de expressão e de opinião.
"Não é verdadeira a afirmação de que uma liberdade de imprensa verdadeira é uma liberdade ilimitada", reprovou, ao referir-se ao tema em causa.
Os debates do primeiro dia do VII conselho consultivo do Ministério da Comunicação Social prosseguem com abordagem da apresentação e discussão do relatório de actividades do ministério do período 2010-2011, apresentação dos relatórios das actividades das províncias, considerações dos directores nacionais e termina com considerações da titular da pasta, Carolina Cerqueira.
Fonte: Angola Press
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