13 de outubro de 2011

[FOAFRO] Cine Afro

O filme centra-se na figura de Paíto, um moçambicano de 12 anos que, após ter sido roubado por um bando de rapazes, decide não voltar a casa enquanto não recuperar o que perdeu. Paíto passa a viver num mercado da capital moçambicana onde conhece Xano, um pequeno ladrão da sua cidade com o qual forja amizade e partilha aventuras. Vendedores, clientes, ladrões e a vida insólita do bazar constituem o pano de fundo. Pelos olhos do jovem Paíto percebemos bem de perto o que significa (sobre)viver numa cidade no sul de África. O filme aprecia com vagar ambientes e cenas comovedoras, transmitindo um olhar sem disfarce sobre o quotidiano. 

Fonte: Cine África
 
Sobre o diretor: Cineasta, produtor e escritor brasileiro, Licínio Azevedo nasceu em 1951, em Porto Alegre (Brasil). Radicado em Moçambique desde 1975, trabalhou no Instituto Nacional de Cinema, acompanhando trabalhos dos realizadores Ruy Guerra e Jean-Luc Godard. Orientou, durante cinco anos, o programa de televisão semanal, Canal Zero, do Instituto de Comunicação Social em Moçambique. É um dos fundadores da empresa moçambicana de produção de cinema Ebano Multimedia. Produziu seu primeiro longa-metragem moçambicano de ficção, O Tempo dos Leopardos, baseado no seu próprio livro sobre a guerra da independência “Relatos do Povo Armado” (1983). Realizou vários documentários que obtiveram diversos prêmios. Saiba mais em: Infopedia



Sobre Moçambique: Moçambique, Republica de Moçambique, é um país da costa oriental da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, Malawi e Tanzânia, a leste pelo Canal de Moçambique e pelo Oceano Índico, a sul e oeste pela África do Sul e a oeste pela Suazilândia e pelo Zimbabwe. Capital - Cidade de Maputo. Língua Oficial: Português. Outras línguas nacionais: cicopi, cinyanja, cinyungwe, cisenga, cishona, ciyao, echuwabo, ekoti, elomwe, gitonga, maconde (ou shimakonde), kimwani, macua (ou emakhuwa), memane, suaíli (ou kiswahili), suazi (ou swazi), xichanga, xironga, xitswa e zulu. Sistema político: Democracia Multipartidária. Data da Independência: 25 de Junho de 1975. Saiba mais em: Mozambique.org
O cinema em Moçambique - excerto: Diferentemente de outros países africanos, Moçambique teve, mesmo antes de sua independência, uma relação privilegiada com o cinema. A nova República Popular de Moçambique, tornada independente em 1975, iniciou um processo de transformação política, social e cultural, em muito inspirado nos exemplos soviéticos e cubanos. A FRELIMO - Frente de Libertação de Moçambique –, visando cumprir objetivos políticos, investiu fortemente na produção de filmes, especialmente no gênero documentário, e soube utilizar o cinema como meio de afirmação e unificação – em um país que conta com 28 línguas reconhecidas e muitos dialetos – bem como meio de pressão diplomática. Além da produção, a exibição de filmes moçambicanos também tornou-se uma prioridade para o governo no período pós-independência. Em 1978, a pequena indústria de distribuição e exibição é nacionalizada, e é criado o “Cinema Móvel”, trinta e cinco carros equipados para projeções itinerantes que levavam às aldeias os filmes intitulados Kuxa Kanema (“Nascimento do Cinema”). O cinema móvel difundia o discurso do governo em zonas rurais, bem como propiciava a descoberta do cinema para platéias de regiões remotas. Texto completo de Alessandra Meleiro com colaboração de Mahomed Bamba em: Buala - Cinema e Cultura Africana.



Serviço:
O grande bazar
Direção: Licinio Azevedo
Dia 15/10/2011 ás 19 horas - entrada franca
Centro Cineclubista de São Paulo
Rua Augusta, 1239 - salas 13 e 14 - metrô Consolação
Informações: 3214-3906
www.cineafrosembene.blogspot.com
www.centrocineclubista.org
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