Brasília (RV) - O
Brasil é um país que possui uma rica diversidade religiosa. Em função
da miscigenação cultural, fruto dos vários processos imigratórios,
encontramos em nosso país diversas religiões e uma tendência de
mobilidade entre elas.
A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica (70%). Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico.
Existem muitas denominações cristãs no Brasil: há igrejas protestantes, pentecostais, episcopais, metodistas, luteranas e batistas. Temos também mais de um milhão e meio de espíritas ou kardecistas que seguem a doutrina de Allan Kardec. Existem ainda os seguidores da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma minoria de judeus, muçulmanos, budistas, neopagãos e seguidores do Candomblé e da Umbanda.
O último censo revelou que 7,4% da população (cerca de 12,5 milhões de pessoas) se declarou ‘sem religião’.
A Constituição Brasileira afirma que a liberdade de consciência e de crença é inviolável e que a proteção aos locais de cultos e suas liturgias é garantida por lei.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Como caminha o processo de diálogo inter-religioso no Brasil? Quem responde é o Pe. Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso:
“Há passos dados, muito significativos, por exemplo: nós estamos procurando criar um núcleo de diálogo católico-islâmico em âmbito nacional, para um diálogo de âmbito nacional. Em várias regiões do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e no sul, sobretudo em Porto Alegre e Florianópolis, já se têm realizado eventos que unem cristãos, judeus e muçulmanos numa mesa comum para o diálogo. Por exemplo, especificamente no estado de Santa Catarina, vai se realizar, em 2012, o terceiro encontro entre judeus, cristãos e muçulmanos. Já houve dois encontros, reunindo muita gente, representantes das 3 tradições religiosas abrâmicas. O primeiro refletiu sobre a fé de Abraão, o que é a fé, a fé de Abraão para judeus, cristãos e muçulmanos. O segundo foi o compromisso das religiões por uma sociedade melhor: judeus, cristãos e muçulmanos refletiram sobre isso. No próximo encontro, será refletido o tema da revelação: o que é revelação para judeus, para cristãos e para muçulmanos”.
Para ouvi-lo, clique aqui:
(CM-BF)
A população brasileira é majoritariamente cristã (89%), sendo sua maior parte católica (70%). Herança da colonização portuguesa, o catolicismo foi a religião oficial do Estado até a Constituição Republicana de 1891, que instituiu o Estado laico.
Existem muitas denominações cristãs no Brasil: há igrejas protestantes, pentecostais, episcopais, metodistas, luteranas e batistas. Temos também mais de um milhão e meio de espíritas ou kardecistas que seguem a doutrina de Allan Kardec. Existem ainda os seguidores da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, uma minoria de judeus, muçulmanos, budistas, neopagãos e seguidores do Candomblé e da Umbanda.
O último censo revelou que 7,4% da população (cerca de 12,5 milhões de pessoas) se declarou ‘sem religião’.
A Constituição Brasileira afirma que a liberdade de consciência e de crença é inviolável e que a proteção aos locais de cultos e suas liturgias é garantida por lei.
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
Como caminha o processo de diálogo inter-religioso no Brasil? Quem responde é o Pe. Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso:
“Há passos dados, muito significativos, por exemplo: nós estamos procurando criar um núcleo de diálogo católico-islâmico em âmbito nacional, para um diálogo de âmbito nacional. Em várias regiões do país, como São Paulo, Rio de Janeiro e no sul, sobretudo em Porto Alegre e Florianópolis, já se têm realizado eventos que unem cristãos, judeus e muçulmanos numa mesa comum para o diálogo. Por exemplo, especificamente no estado de Santa Catarina, vai se realizar, em 2012, o terceiro encontro entre judeus, cristãos e muçulmanos. Já houve dois encontros, reunindo muita gente, representantes das 3 tradições religiosas abrâmicas. O primeiro refletiu sobre a fé de Abraão, o que é a fé, a fé de Abraão para judeus, cristãos e muçulmanos. O segundo foi o compromisso das religiões por uma sociedade melhor: judeus, cristãos e muçulmanos refletiram sobre isso. No próximo encontro, será refletido o tema da revelação: o que é revelação para judeus, para cristãos e para muçulmanos”.
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(CM-BF)
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