Publicada em: 21/01/2011
Reproduzimos informação divulgada pela Rádio ONU, e por agências de notícias, neste “Dia Mundial das Religiões” e “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa”.
Acrescentamos citação sobre ataques a comércios de religiosos Bahá’ís no Irã, por parte de pessoas intolerantes, situação que merece a atenção de todos nós, pelo histórico de agressões existentes naquele país, e que posteriormente traremos mais informações.
Agradecemos o Reverendo Elias Andrade (Igreja Presbiteriana Independente), membro brasileiro do Conselho Global da Iniciativa das Religiões Unidas – URI, pelo envio do informe que segue abaixo.
Elianildo Nascimento
Sec. Exec. CRDHDR
“ As Nações Unidas condenaram a onda recente de ataques contra minorias religiosas em várias partes do mundo.
Em nota, emitida na sexta-feira, a alta comissária de Direitos Humanos, Navi Pillay, disse que os atentados estão sendo praticados por grupos fanáticos. O comunicado citou ataques no Egito, no Iraque, no Irã, na Nigéria e no Paquistão, entre outros países.
Receio
Segundo Pillay, os governos devem tomar medidas para combater este tipo de violência e promover a tolerância religiosa.
A alta comissária da ONU citou o ataque a bomba contra uma igreja cristã em Alexandria, no Egito, que matou pelo menos 21 pessoas e deixou dezenas feridas. O atentado ocorreu durante o Ano-Novo.
Ela elogiou a reação de islâmicos egípcios que saíram em defesa de congregações cristãs no país, apesar do receio de novos ataques.
Alerta
Segundo Pillay, a violência contra igrejas, mesquitas, sinagogas e outros templos religiosos, além de indivíduos, tem que servir de alerta para todos.
Ainda em nota, ela lembrou que os ataques sectários na Nigéria contra cristãos e muçulmanos causaram centenas de mortes no ano passado.
O mesmo tem ocorrido com minorias religiosas no Paquistão. Na Malásia, 11 igrejas, uma mesquita, um templo Sikh e várias salas de oração foram atacadas em 2010.
Agendas Políticas
Para a alta comissária, os países precisam punir o ódio religioso, além de combater políticas que alimentam a discriminação e o extremismo.
Ela encerrou a nota dizendo que as autoridades precisam condenar a exploração da religião como tema de agendas políticas antes que a situação saia do controle.
Fontes:
Nova York (Rádio ONU)
http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=37358
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