Vinicius morreu em 1980, mas deixou a carreira diplomática em 1968, quando ocupava o posto de primeiro secretário (o terceiro mais baixo na hierarquia da carreira). Ele foi exonerado com base no Ato Institucional 5 da ditadura militar, num expurgo que atingiu mais de 40 diplomatas. O Ministério das Relações Exteriores alegou, na época, que ele não se dedicava ao trabalho por causa da vida boêmia.
Em 1998, a Justiça Federal anistiou o poeta e, em 2006, ele foi reintegrado ao corpo de diplomatas brasileiros. O projeto garante aos atuais dependentes do artista os benefícios de pensão correspondentes ao cargo de ministro.
Embaixador da cultura
O governo ressalta, na justificativa do projeto, que, apesar de ter interrompida a sua carreira diplomática, Vinicius prosseguiu a sua carreira artística no País e no exterior e se tornou um embaixador da cultura brasileira.
Conhecido como Poetinha, Vinicius de Moraes foi parceiro, no campo musical, de artistas como Toquinho, Carlos Lyra e Baden Powell. Ele também atuou na literatura, como autor de livros de poesia, e no teatro, como dramaturgo. Uma das suas obras mais famosas é a canção Garota de Ipanema, em parceria com Tom Jobim.
Íntegra da proposta:
Edição João Pitella Junior
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu contato de telefone, email, movimento ou instituição que participa para melhorarmos nossa rede pela cultura da paz.