Somando-se às reações de "consternação e inconformismo" ao terremoto de terça-feira (12) no Haiti, o Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) enviou condolências às famílias das vítimas brasileiras na tragédia. Em nota assinada por sua presidente, Socorro Gomes, a entidade prestou ainda "solidariedade aos haitianos — um povo que, há mais de dois séculos, está em luta permanente contra a dominação".
Segundo o texto, "autoridades do mundo inteiro" — com destaque para o governo brasileiro — se engajaram na ajuda humanitária para "reconstruir o Haiti e ajudar as vítimas do terremoto e suas famílias, bem como o conjunto do povo".
Confira abaixo a íntegra da nota do Cebrapaz.
É com consternação e inconformismo que povos de todo o mundo recebem notícias sobre o terremoto que devastou nesta terça-feira (12/1) o Haiti, sobretudo a capital Porto Príncipe. Os rastros da tragédia incluem dezenas de milhares de mortos (talvez mais de 100 mil), 3 milhões de pessoas afetadas e uma vasta destruição na já escassa infraestrutura do país caribenho — o mais pobre e sofrido da América.
As perdas humanas incluem pelo menos 15 brasileiros, sendo 14 militares que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), além da fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, símbolo da luta pelos direitos humanos. Neste momento de pesar, o Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) envia condolências às famílias dessas vítimas.
Prestamos também nossa solidariedade aos haitianos — um povo que, há mais de dois séculos, está em luta permanente contra a dominação. Em 1804, o Haiti se tornou o primeiro país da América Latina a proclamar sua independência, numa histórica insurreição de negros e mulatos, sob a liderança dos ex-escravos Toussaint l'Ouverture e Jean-Jacques Dessalines. Desde então, sobressai o exemplo da resistência haitiana ante o imperialismo.
Apelamos para que autoridades do mundo inteiro não poupem esforços para ajudar a reconstruir o Haiti e ajudar as vítimas do terremoto e suas famílias, bem como o conjunto do povo. Nesse sentido, sobressaem os gestos da comunidade internacional, como o do governo brasileiro, que anunciou o envio ao Haiti de US$ 15 milhões e 28 toneladas de alimentos, além de oito aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Socorro Gomes
Presidente do Cebrapaz
As perdas humanas incluem pelo menos 15 brasileiros, sendo 14 militares que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), além da fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, símbolo da luta pelos direitos humanos. Neste momento de pesar, o Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) envia condolências às famílias dessas vítimas.
Prestamos também nossa solidariedade aos haitianos — um povo que, há mais de dois séculos, está em luta permanente contra a dominação. Em 1804, o Haiti se tornou o primeiro país da América Latina a proclamar sua independência, numa histórica insurreição de negros e mulatos, sob a liderança dos ex-escravos Toussaint l'Ouverture e Jean-Jacques Dessalines. Desde então, sobressai o exemplo da resistência haitiana ante o imperialismo.
Apelamos para que autoridades do mundo inteiro não poupem esforços para ajudar a reconstruir o Haiti e ajudar as vítimas do terremoto e suas famílias, bem como o conjunto do povo. Nesse sentido, sobressaem os gestos da comunidade internacional, como o do governo brasileiro, que anunciou o envio ao Haiti de US$ 15 milhões e 28 toneladas de alimentos, além de oito aviões da Força Aérea Brasileira (FAB).
Socorro Gomes
Presidente do Cebrapaz
Fonte: www.cebrapaz.org.br
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