Natal
Natal, 25 de Outubro de 2009 | Atualizado às 21:13
Publicação: 25 de Outubro de 2009 às 00:00
Nas escolas religiosas, a pluralidade também deve ser respeitada. Mesmo que a instituição de ensino pregue uma crença específica, a educação religiosa precisa ser diversificada. Em Natal, muitas escolas particulares são católicas. E, mesmo com crucifixos, imagens de santos e salmos bíblicos espalhados pela escola, elas garantem que respeitam todas as religiões dentro da sala de aula.
No Colégio Nossa Senhora das Neves, por exemplo, o ensino religioso começa desde a educação infantil e vai até o segundo ano do ensino médio. Para o professor da disciplina Gomes Neto, todos os temas devem ser tratados com respeito às diferenças e diversidade de pensamentos. "Mesmo dentro da escola não se pode fechar para a diversidade. Nós focamos nas grandes religiões, mas tentamos englobar todas de uma forma geral. No último ano, por exemplo, cada aluno deve escolher uma religião para fazer um trabalho sobre isso", explicou.
O aluno Tiago de Sousa, do segundo ano, escolheu o wicca (religião das bruxas) como tema por ser uma religião desconhecida e diferente. Católico de nascença, ele disse se considerar budista depois de conhecer a religião. "O ensino religioso é importante porque as pessoas criam o senso crítico para escolher a religião que querem seguir", disse.
No Colégio Marista, o ensino religioso se estende até o pré-vestibular. Para o aluno do terceiro ano Luís Afonso, a disciplina ajuda o estudante a se preparar para o exame. "O ensino religioso prepara o psicológico, a concentração, leva o aluno a pensar no futuro, a fazer projetos de vida", acredita. As alunas Tianna Fernandes e Mariana da Cunha afirmam que gostam da disciplinas e confirmam a imparcialidade. "Nós aprendemos várias religiões, budismo, hinduísmo, espiritismo, não tem isso de ser só aula católica porque o colégio é católico", disseram.
O professo Washington Luiz, formado em filosofia e teologia católica, diz tentar ser o mais neutro possível dentro da sala de aula. "Eu não nego minha religião, sou católico, mas tento não passar minhas crenças pessoais na aula para que eles tenham as opções de escolha", contou. Nas escolas que não são religiosas, a disciplina também deve ser oferecida, no entanto o Colégio Contemporâneo, em Natal, ainda não dispõe do ensino religioso na grade curricular. "Nós tratamos essa questão de temas gerais, sobre a vida e o mundo na disciplina de filosofia", explicou a coordenadora do Ensino Fundamental Ana Eide Fernandes.
No Colégio Nossa Senhora das Neves, por exemplo, o ensino religioso começa desde a educação infantil e vai até o segundo ano do ensino médio. Para o professor da disciplina Gomes Neto, todos os temas devem ser tratados com respeito às diferenças e diversidade de pensamentos. "Mesmo dentro da escola não se pode fechar para a diversidade. Nós focamos nas grandes religiões, mas tentamos englobar todas de uma forma geral. No último ano, por exemplo, cada aluno deve escolher uma religião para fazer um trabalho sobre isso", explicou.
O aluno Tiago de Sousa, do segundo ano, escolheu o wicca (religião das bruxas) como tema por ser uma religião desconhecida e diferente. Católico de nascença, ele disse se considerar budista depois de conhecer a religião. "O ensino religioso é importante porque as pessoas criam o senso crítico para escolher a religião que querem seguir", disse.
No Colégio Marista, o ensino religioso se estende até o pré-vestibular. Para o aluno do terceiro ano Luís Afonso, a disciplina ajuda o estudante a se preparar para o exame. "O ensino religioso prepara o psicológico, a concentração, leva o aluno a pensar no futuro, a fazer projetos de vida", acredita. As alunas Tianna Fernandes e Mariana da Cunha afirmam que gostam da disciplinas e confirmam a imparcialidade. "Nós aprendemos várias religiões, budismo, hinduísmo, espiritismo, não tem isso de ser só aula católica porque o colégio é católico", disseram.
O professo Washington Luiz, formado em filosofia e teologia católica, diz tentar ser o mais neutro possível dentro da sala de aula. "Eu não nego minha religião, sou católico, mas tento não passar minhas crenças pessoais na aula para que eles tenham as opções de escolha", contou. Nas escolas que não são religiosas, a disciplina também deve ser oferecida, no entanto o Colégio Contemporâneo, em Natal, ainda não dispõe do ensino religioso na grade curricular. "Nós tratamos essa questão de temas gerais, sobre a vida e o mundo na disciplina de filosofia", explicou a coordenadora do Ensino Fundamental Ana Eide Fernandes.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/ensino-de-religiao-precisa-ser-de-forma-diversificada/129371
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