29 de setembro de 2009

Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência

 

INICIATIVA DAS RELIGIÕES UNIDAS – URI BRASÍLIA

Brasília,   27  de Setembro  de 2009.

Circular   93/2009

 

Caros Irmãos e Irmãs,

Neste próximo dia 02 de outubro, estará se iniciando a "Marcha Mundial pela Paz e a Não Violência", a qual começara a partir da Nova Zelândia  e terminará em 02 de janeiro na Cordilheira dos Andes aqui na América do Sul, cujas maiores informações seguem abaixo.

Assim, para marcar o início desta caminhada, o grupo inicial que esta articulando a realização de uma marcha em Brasília, do qual a URI Brasília está integrando,  estará neste dia 02 de outubro (sexta), a partir das 19:00 horas,  na parte externa do Museu Nacional,  realizando uma atividade para destacar  esta importante iniciativa global, atividade que constará da exibição de vídeos e depoimentos de pessoas e autoridades  sobre os direitos humanos e temas vinculados a marcha, pelo que esperamos contar com grande participação das entidades.

Aquelas lideranças e militantes dos direitos humanos que puderem colaborar com um pequeno depoimento que será gravado,  informamos que estas gravações  serão realizadas no dia 30 de outubro às 17:00 horas no escritório da CUFA – Central Única das Favelas, que fica no Setor Bancário Sul, Edifício Seguradora, sala  1213.

 

Informações sobre a Marcha Mundial:

Retiradas do sitehttp://marchamundial.org.br/

"   ...  A Marcha Mundial pela Paz e a  Não Violência

A Marcha Mundial começará na Nova Zelândia, no dia 2 de outubro de 2009, aniversário do nascimento de Gandhi e declarado pelas Nações Unidas como "Dia Internacional da Não-Violência". Terminará na Cordilheira dos Andes, em Punta de Vacas, aos pés do Monte Aconcágua em 2 de janeiro de 2010.  Durante estes 90 dias, passará por mais de 90 países e 100 cidades, nos cinco continentes.  Cobrirá uma distância de 160.000 km por terra. Alguns trechos serão percorridos por mar e por ar. Passará por todos os climas e estações, desde o verão tórrido de zonas tropicais e do deserto, até o inverno siberiano.  As etapas mais longas serão a americana e a asiática, ambas de quase um mês. Uma equipe base permanente de cem pessoas de diversas nacionalidades fará o percurso completo.

Por quê?

Porque a fome no mundo pode ser resolvida com 10% do que se gasta em armamento. Podemos imaginar como seria, se 30 ou 50% fossem destinados para melhorar a vida das pessoas, em vez de serem aplicados em destruição?

Porque eliminar as guerras e a violência significa sair definitivamente da pré-história humana e dar um passo gigante no caminho evolutivo de nossa espécie.
Porque nos acompanha nessa inspiração a força das vozes de tantas gerações anteriores que sofreram as conseqüências das guerras e cujo eco continua se escutando hoje em todos os lugares onde continuam deixando seu fúnebre rastro de mortos, desaparecidos, inválidos, refugiados e deslocados.

Porque um "mundo sem guerras" é uma proposta que abre o futuro e deseja se concretizar em cada canto do planeta, onde o diálogo vá substituindo a violência.

É chegado o momento de fazer ouvir a voz dos sem-voz! Milhões de seres humanos pedem por necessidade que se acabe com as guerras e a violência.

Podemos conseguir isso, unindo todas as forças do pacifismo e da não-violência ativa do mundo.

Quando?

Começará na Nova Zelândia, no dia 2 de outubro de 2009, aniversário do nascimento de Gandhi e declarado pelas Nações Unidas como "Dia Internacional da Não-Violência". Terminará na Cordilheira dos Andes (Punta de Vacas, Aconcágua, Argentina), em 2 de janeiro de 2010.

Durará 90 dias, três longos meses de viagem. Passará por todos os climas e estações, desde o verão tórrido de zonas tropicais e desertos, até o inverno siberiano.

Quem participa?

A marcha é uma iniciativa do "Mundo sem Guerras", uma organização internacional que trabalha há 15 anos no campo do pacifismo e da não-violência.

No entanto, a Marcha Mundial será construída por todos. Está aberta à participação de toda pessoa, organização, coletivo, grupo, partido político, empresa, etc., que compartilhe a sensibilidade deste projeto. Portanto, não se trata de algo fechado, e sim de um percurso que irá se enriquecendo graças às atividades que se coloquem em marcha conforme as diversas iniciativas.

Por isso, convidamos para a participação ativa: que cada um contribua com sua criatividade, à medida que a Marcha passe por cada lugar, em uma convergência de múltiplas atividades com capacidade para tudo aquilo que a imaginação seja capaz de conceber.

Os canais de participação são múltiplos, destacando a participação virtual na MM, através da Internet.

É uma marcha das pessoas e para as pessoas, que pretende chegar à maioria da população mundial. Por isso, convocam-se todos os meios de comunicação para que difundam esta volta ao mundo pela Paz e pela Não-Violência.

O que será feito?

Em sua passagem pelas cidades, serão realizados todos os tipos de fóruns, encontros, festivais, conferências e eventos (esportivos, culturais, sociais, musicais, artísticos, educativos, etc.) que irão sendo organizados à medida que surjam iniciativas em cada lugar.

No momento, já contamos com centenas de projetos que pessoas e organizações colocaram em marcha.

Para quê?

Para denunciar a perigosa situação mundial que está nos levando à guerra com armamento nuclear – um beco sem saída e a maior catástrofe humana da história.

Para dar voz à maioria dos cidadãos do mundo que não estão a favor das guerras nem da corrida armamentista. Todos nós sofremos as conseqüências da manipulação de uns poucos, porque não nos unimos para dar um sinal. É chegada a hora de que cada um demonstre sua postura, seu rechaço. Une teu sinal ao de muitos outros e tua voz terá que ser escutada!

Para conseguir: o desaparecimento das armas nucleares; a redução progressiva e proporcional de armamentos; a assinatura de tratados de não-agressão entre países, a renúncia dos governos a utilizar as guerras como meio para resolver conflitos.

Para evidenciar outras diversas formas de violência (econômica, racial, sexual, religiosa), escondidas ou disfarçadas pelos que as provocam e para proporcionar àqueles que a sofrem uma maneira de se fazer escutar.

Para, da mesma maneira que aconteceu com a ecologia, criar uma consciência global da necessidade de uma verdadeira Paz e de repúdio a todo tipo de violência.  ...  "

 

Assim, com estas breves informações, conclamamos a todos que se identificarem com a proposta e tem suas ações voltadas para a construção da paz, a aderirem como parceiros deste projeto, unindo-se assim a pessoas, organizações e governos, que já estão apoiando a idéia.

Atenciosamente,

 

Elianildo Nascimento

URI BRASÍLIA


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